tag:blogger.com,1999:blog-17992086302577211112024-03-16T18:26:58.445-03:00GESPGESPhttp://www.blogger.com/profile/02932757062399326550noreply@blogger.comBlogger1763125tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-36390986257410357432024-03-16T18:23:00.001-03:002024-03-16T18:24:54.764-03:00CALENDÁRIO ECOLÓGICO – 16 de março – DIA NACIONAL DA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICASMudanças Climáticas
Por Waner Sanches Barreto Prof. Doutor em Ciências Biológicas, integrante do GESP
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN3gnnP6W49O5Ec06sN_gmG2WXYS1T141kkcDxRLv1tm3tzLAmecNH8UwdKsduNRLox1r764H4ltaWVZWYNpdzAUZrClbMQYgEX7Ub1HHpIwtssvpmQDPhws4I5FItllpI0Vqu9cs_TufWiEJXBTA4JAE9o4ENfUg7yAKVB5zyYfPntW3z1aBoxJKaNgg/s1599/IMG-20240316-WA0010.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="1200" data-original-width="1599" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN3gnnP6W49O5Ec06sN_gmG2WXYS1T141kkcDxRLv1tm3tzLAmecNH8UwdKsduNRLox1r764H4ltaWVZWYNpdzAUZrClbMQYgEX7Ub1HHpIwtssvpmQDPhws4I5FItllpI0Vqu9cs_TufWiEJXBTA4JAE9o4ENfUg7yAKVB5zyYfPntW3z1aBoxJKaNgg/s320/IMG-20240316-WA0010.jpg"/></a></div>
Bairro Entre Rios em Passo Fundo em 2023. Foto: Paulo Fernando Cornelio
Gaia, na mitologia grega, era Deusa Terra. Hesíodo, poeta grego, viu Gaia como o próprio Planeta, com atributos divinos. O físico alemão Otto Shuman demonstrou que a terra está dentro de um campo magnético que pulsa, “coração do planeta”, a uma frequência de 7,83 Hz.
Esse corpo celeste está girando no espaço, em seu próprio eixo, uma linha imaginária, que muda de posição, inicialmente pelo derretimento das geleiras que, mudam a inclinação, conforme a distribuição no planeta. A irrigação artificial muda de lugar as águas dos aquíferos desequilibrando todo sistema terrestre. As correntes oceânicas passam por um processo de desaceleração, causando a elevação das temperaturas globais. É importante salientar que a elevação das temperaturas nos oceanos, aumenta, a sua acidez, prejudicando recifes de corais e outras formas de vida.
O aquecimento das águas do pacífico, na costa do Chile, muda a direção da umidade e do calor, e, dos ventos. É o El Niño. Ocasiona, seca severa na Amazônia, calor exagerado no sudeste e centro-oeste, muita chuva no sul. As mudanças climáticas representam o maior desafio para a humanidade, pois nunca houve preocupação com elas e, porque achava-se que só viriam mais tarde. Ha um consenso sobre o que alguns incrédulos contestavam, de que essas mudanças são basicamente de origem antrópica. Desmatamentos, incêndios florestais, falta de proteção nos solos, e, principalmente, queima de combustíveis fósseis. O Brasil é um grande contribuinte com os gases do efeito estufa, aquecimento global e mudanças climáticas, através da queima de combustíveis fósseis, e do modelo agropecuário. Embora já exista veículos movidos a eletricidade, ainda é grande o número de motores a diesel. Agropecuária com confinamentos, pastoreio extensivo e desmatamentos para pastoreio e lavouras. Urge a necessidade de implantar modelos produtivos com tecnologias de baixo impacto ambiental. Orgânicos, ecológicos, biodinâmicos. Policultivos, integração lavoura, pecuária floresta, ouvindo e atendendo exigências dos órgãos de pesquisa imparciais e despolitizados. As Universidades precisam se envolver com o setor produtivo para oferecer subsídios que levem em conta os ambientes já comprometidos, como o Cerrado, a Amazônia e o Pampa. A sobrevivência da humanidade está em jogo quando se chega a esses níveis, mas são os mais pobres e vulneráveis os primeiros a sentirem os problemas. Essas mudanças afetam, também, a saúde humana e de todos os seres vivos e, podem inviabilizar a produção de alimentos. Além de, acelerar a disseminação e a proliferação de doenças antes restritas a lugares específicos.
As consequências e efeitos das mudanças climáticas chegaram mais cedo do que se esperava, alterando os padrões de chuvas, com secas mais intensas e enchentes. Rapidamente, houve uma evolução para eventos climáticos extremos, com furacões, ondas de calor, tempestades e secas prolongadas.
Alterações drásticas de clima, trazem situações caóticas, tornando as estruturas inúteis e obsoletas, como prédios, pontes, estradas e plantações. Por essa razão, governos e sociedade civil, precisam de alguma forma de organização para discutir e agir em igualdade de condições porque ninguém será favorecido ou castigado, isoladamente.
Estamos em uma crise climática, rumando celeremente para uma catástrofe. É necessário divulgar essa emergência e indicar medidas de mitigação e enfrentamento dessa crise. As medidas terão que ser em todos os setores da vida, mudando hábitos alimentares, como se vestir, como construir prédios e casa e como se locomover.
1-É necessário consumir mais vegetais, de preferência frescos e de locais próximos;
2-Ha necessidade de se locomover com veículos de baixo consumo, híbridos ou elétricos;
3-Cultivar variedades precoces ou tardias de ciclo curto para fugir de geadas e secas;
4-Optar pelo cultivo consorciado e escalonado para minimizar perdas;
5-Exigir mais rigor com a destinação de resíduos;
6-Plantar árvores, regenerando as margens de cursos d'Água;
7-Evitar a irrigação com pivôs, especialmente para culturas que já são viáveis naturalmente
8-Criar zoneamento das áreas de risco e planejamento do uso e ocupação do solo baseado no zoneamento.
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Por ALDEM BOURSCHEIT
https://oeco.org.br/reportagens/javali-no-brasil-ta-tudo-dominado/
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNoBhtBKxQlrHNdk4b93tgvcEs4rOociqZlTeBbfAnvXUt_zcmYZfNL2viRYLhlZi_r9XURgyAt7liHTNsb7hXWG7_LzJfLbIc9FdH8lKIbFOvXuB8PAKge11XNZmxLm9ZlUR0NgbGPNPl2ugT3D7vx6STsCVIYLboO47nnPTFfTqi6hWl3-tzYaOXGcM/s640/IMG-20240314-WA0009.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="427" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNoBhtBKxQlrHNdk4b93tgvcEs4rOociqZlTeBbfAnvXUt_zcmYZfNL2viRYLhlZi_r9XURgyAt7liHTNsb7hXWG7_LzJfLbIc9FdH8lKIbFOvXuB8PAKge11XNZmxLm9ZlUR0NgbGPNPl2ugT3D7vx6STsCVIYLboO47nnPTFfTqi6hWl3-tzYaOXGcM/s320/IMG-20240314-WA0009.jpg"/></a></div>
O javali está disseminado mundialmente e em quase todos os estados brasileiros. Foto: Jerzy Strzelecki/Animalia/Creative Commons
Natural da África, Ásia e Europa, o javali (Sus scrofa) botou os pés no Brasil há mais de 500 anos e se dispersa fortemente há cerca de seis décadas. O descontrole de suas populações catapulta prejuízos ambientais e econômicos. Cientistas avaliam que, com maior e melhor controle, seria possível erradicar a espécie exótica invasora do país.
Seus números nacionais são uma incógnita, mas órgãos federais, cientistas, ongs e caçadores fazem coro ao mostrar a tomada do Brasil pelo javali. A situação mundial não é diferente: a espécie está em todos os países. “Ela se adaptou dos desertos às baixas temperaturas da Rússia”, descreve Carla Zanin Hegel, cujo doutorado em Ecologia pela Universidade de Brasília (UnB) mergulhou na invasão histórica do Brasil pelo animal.
Ancestral do porco criado em pátios, sítios e fazendas, o Sus scrofa domesticus, o javali estreou no país vindo de carona como alimento nos navios de colonizadores europeus. Depois, foi deixado nesta terra brasilis para garantir uma carne conhecida a outros viajantes transatlânticos.
Séculos depois, o javali ganha mais e mais território desde os anos 1960, quando passou a ser multiplicado na Região Sul para produzir carne. Uma grande seca do Rio Uruguai no fim dos anos 1980 e fazendeiros com terras em ambos os lados das fronteiras com Argentina e Uruguai engrossaram seus números no Brasil.
Já uma lei federal de incentivo à suinocultura, de meados dos anos 1990, estimulou o cruzamento de porcos domésticos com javalis, gerando o “javaporco”. A ideia era produzir animais com menos gordura e mais carne, mas isso potencializou o uso e dispersão da espécie exótica.
“A gente é péssimo para lidar com espécies exóticas invasoras. Várias invasões que temos hoje a gente assistiu. Documentamos desde o começo até a situação que tem hoje”, reconheceu Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, no lançamento de um relatório sobre impactos nacionais desses animais e plantas pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos.
Novos criadouros de javalis e híbridos são hoje proibidos e os ativos devem ser vigiados pelos órgãos ambientais, mas há troca e cruza de animais e até fazendas de caça clandestinas reproduzindo javalis, diz a cientista Carla Hegel. “Criadores irregulares os soltam para evitar multas antes da fiscalização. Tudo contribui para a dispersão desses animais”, agrega.
Mas há outros motores para o espalhamento dos javalis, registrados em 698 municípios, em 2017, e 2.010, em 2022, de todas as regiões. Um estudo publicado na revista OneHealth indica que adeptos das caçadas igualmente criam e liberam esses animais na natureza. Os crimes acompanham a malha rodoviária, mostra o trabalho.
Fundador e presidente da Associação Nacional de Caça e Conservação (ANCC), entidade com 4 mil controladores de javalis afiliados que defende a legalização da atividade, Daniel Terra questiona a pesquisa. “Se isso fosse verdade, as populações de outros animais que interessam à caça estariam aumentando”, pondera. “Nunca prenderam ou flagraram alguém soltando javalis”, diz.
Ao mesmo tempo, a falta de predadores naturais e uma grande capacidade de adaptação ambiental engrossam o avanço global do javali.
Onças-pintadas e pardas e outros carnívoros brasileiros até encaram filhotes, jovens e fêmeas menores da espécie, mas evitam embates com machos que podem chegar a 350 quilos. Em suas regiões naturais do outro lado do Atlântico, encolhem os números de seus predadores, como leões, ursos, crocodilos e lobos.
Avalanche de prejuízos
O porco exótico prefere comer frutos, raízes, brotos e outros vegetais, mas, quando a fome aperta, não perdoa lavouras e outros animais. “Ele come o que está disponível para sobreviver”, conta a bióloga Carla Hegel. Um vídeo compartilhado numa Rede Social mostra um javali devorando uma ovelha, no Pampa. Mas, essa é apenas parte dos danos da espécie ao país.
A marcha imparável do javali no Brasil afeta economias, ambientes e espécies naturais, ameaça rebanhos e a saúde pública. Sua disseminação impacta principalmente os pequenos agricultores, que tem menos recursos para evitar e arcar com prejuízos.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estimou em até R$ 50 bilhões anuais os prejuízos se os rebanhos nacionais fossem contaminados por doenças transmitidas pelos javalis, como aftosa, peste suína, tuberculose, leptospirose e raiva. As mesmas enfermidades podem atingir animais silvestres como o cateto e a queixada, e até as pessoas.
A carne de javali não deve ser transportada ou vendida, mas enterrada para conter a dispersão de doenças. Contudo, caçadores costumam levar peças para consumo próprio ou de cachorros. “Tentamos um projeto para inspecionar a carne de javalis abatidos e doá-la a instituições que cuidam de animais abandonados, mas isso não avançou”, conta Daniel Terra, da ANCC.
Ademais, bandos de javalis buscando comida arrebentam com nascentes, banhados e beiras de rios, dentro e fora de fazendas, parques nacionais e outras unidades de conservação. Roem e derrubam árvores. “Também reduzem a variedade e quantidade de espécies nativas nas regiões invadidas”, revela a doutora em Ecologia Carla Hegel.
Controle complexo
Muito bem adaptado à fartura dos ambientes brasileiros, o porco exótico se reproduz em taxas mais altas em relação às regiões de onde veio. Por aqui, até 3 ninhadas por ano geram em média de oito a dez crias, mas até 15 pequenos javalis podem vir a cada gestação. Uma verdadeira explosão populacional.
Sua infestação mundial tornou a erradicação quase impossível. “Ele nunca foi erradicado em nenhum local onde foi introduzido. É um problema com que nós teremos que conviver para sempre”, avalia Daniel Terra, presidente da Associação Nacional de Caça e Conservação (ANCC).
Caso raro, os animais teriam sido eliminados até hoje apenas de ilhas australianas. “Foi um trabalho árduo, caro, que envolveu muitas pessoas e demorou até 5 anos”, detalha Carla Hegel. Mas a doutora em Ecologia adiantou que uma pesquisa, ainda não publicada, traça caminhos para livrar o Brasil da espécie, em até cem anos. Segundo ela, ampliar entre 50% e 70% o abate de fêmeas conteria a dispersão e reduziria a variabilidade genética do javali. “Com esses fatores somados conseguiríamos ao longo do tempo reduzir e quem sabe erradicar o javali do Brasil”, diz a especialista.
Conforme Daniel Terra, da ANCC, o setor estimou em R$ 1,8 mil o abate de cada javali no Brasil. Os custos incluem armamento de grosso calibre a menor porte, combustível, dias de espera, alimento para pessoas e cachorros. “É o maior trabalho voluntário de controle e de sanidade animal do Brasil”, diz.
O controle do javali com venenos pode matar outras espécies selvagens e domésticas. Sua castração química depende de um exército de veterinários, produtos específicos e muito orçamento. Um estudo publicado no Journal of Applied Ecology mostra que diversificar cultivos reduz a presença do javali. “Proteger lavouras com cães treinados de algumas raças poderia funcionar”, avalia Clarissa da Rosa, pesquisadora no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Ao mesmo tempo, a caça é a maior aposta de governos mundiais contra a disseminação da espécie, mesmo que criticada pela violência e pelo abate acidental ou intencional de animais nativos.
A relação de caçadores com órgãos ambientais melhora desde o plano nacional para controle do javali, de 2017, com grupos e indivíduos sendo acionados para abater bandos em fazendas e áreas protegidas, contam as fontes ouvidas por ((o))eco, mas a atividade e sua regulamentação precisam de ajustes.
As suspensões recorrentes das caçadas, como de 2010 a 2013, teriam engrossado a dispersão do porco exótico no país. “Essas ações favorecem o animal exótico”, avalia Daniel Terra, da ANCC. “A caça feita por controladores registrados abate 98% dos javalis no país”, assegura.
Já uma análise do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que 10,37% dos caçadores registrados realmente caçaram entre de 2019 a 2022. Dos 574.661 registros no período, apenas 59.610 pediram ao Ibama para abater javalis. Isso indica que a caça foi usada como pretexto para a compra e transporte de armas, diz uma reportagem do UOL.
Enquanto isso, o Ibama prepara novos planos para conter a dispersão do javali – sobretudo na Amazônia –, do coral-sol, do peixe-leão, do mexilhão-dourado e do cervo-axis – esse em grande número no Parque Estadual do Espinilho (RS). “Algumas coisas não adianta mais falar que vai controlar”, admitiu o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.
Para evitar situações similares, Agostinho defende maior controle sobre a entrada e criação de espécies exóticas no país e o desenho de protocolos para contenção e eliminação rápida de animais e plantas invasoras. “Há 2 meses identificamos um mangue asiático muito agressivo em Cubatão (SP). Tem que agir, tirar, recolher, usar herbicida se precisar. A gente com todo um pudor assistindo uma invasão se estabelecer”, disse.
Nesse sentido, a doutora em Ecologia Carla Hegel acrescenta que o caso do javali precisa de “mente aberta” sobre os melhores meios de controle e ressalta que são urgentes mais investimentos em prevenção e pesquisa sobre as populações nacionais de espécies invasoras. “Isso evitará que outras espécies se tornem problemas para a economia e a conservação”, afirma.
Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-62602975658702666602024-03-13T18:42:00.001-03:002024-03-13T18:45:00.286-03:00Assembleia aprova projeto sobre irrigação que pode ser contestado na JustiçaProjeto de autoria do delegado Zucco flexibiliza legislação ambiental para a construção de barragens e açudes
Fonte: https://sul21.com.br/noticias/meio-ambiente/2024/03/assembleia-aprova-projeto-sobre-irrigacao-que-pode-ser-contestado-na-justica/
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou na tarde desta terça-feira (12), por 35 votos a favor e 13 contrários, o Projeto de Lei 151/2023, de autoria do deputado estadual delegado Zucco (Republicanos), que flexibiliza o Código Estadual de Meio Ambiente para permitir a construção de barragens e açudes no Estado, com o objetivo de garantir alternativas de armazenamento de água para agricultura e pecuária. Contudo, para a oposição e entidades ambientalistas que trabalham com o tema, o projeto de lei conflita com a legislação federal que trata de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e poderá ser questionada na Justiça.
Após a aprovação, o deputado Zucco explicou que, a partir da lei, pequenos, médios e grandes agricultores do Rio Grande do Sul poderão tornar de utilidade pública áreas destinadas para a construção de barragens e represas. Para o parlamentar, a legislação permitirá o enfrentamento da estiagem e a garantia de obras de irrigação para a produção agrícola no Estado. Ainda de acordo com ele, a permissão para que intervenções sejam feitas em Áreas de Preservação Permanente se dará quando não houver alternativas para reserva de água.
Rodrigo Dutra, mestre em Ecologia e integrante da Coalisão pelo Pampa, avalia que a aprovação do projeto é resultado de uma vulgarização dos conceitos de utilidade pública e interesse social. “Em geral, são exceções para obras e empreendimentos de interesse coletivo, e nos PLs entram várias atividades particulares como a irrigação e até a mineração”, diz.
Para Dutra, o pano de fundo para a discussão sobre o tema é a omissão estadual em implementar o Programa de Regularização Ambiental (PRA), previsto desde 2012 para recuperar passivos de APPs e reserva legal nos biomas estaduais, Pampa e Mata Atlântica.
“Ou seja, os PLs preveem a destruição de APP (margem de córregos, rios, nascentes) ao mesmo tempo que não recuperam nenhum hectare dos passivos existentes. Não se pensa em produzir água, e, sim, em acumular, destruindo APPs, o que no médio e longo prazo deve agravar a escassez de água nas bacias. Permite-se destruir APPs para construir barragens, mas as medidas compensatórias não são claras se existirão”, diz.
Dutra pontua ainda que, segundo o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (PLANAVEG), apenas no bioma Pampa deveriam estar sendo recuperados 300 mil hectares de APPs e Reserva Legal. “Nada disso está acontecendo, e os PLs preveem destruir mais APPs para barragens”, afirma.
O deputado Miguel Rosseto (PT), contrário ao projeto, pontua que a bancada do partido apoia políticas de irrigação e reservação de água, mas disse que surpreende o projeto do delegado Zucco ter sido votado hoje sem ter havido o debate suficiente. O tema esteve na pauta da Assembleia Legislativa no final do ano passado, mas teve a votação adiada após acordo dos partidos de que o assunto precisava ser melhor discutido.
Rossetto também avalia que o projeto é “claramente ilegal”, destacando que o Ministério do Rio Grande do Sul emitiu posicionamento neste sentido ao analisar a alteração do uso das águas. “Esse projeto é uma desmoralização do parlamento gaúcho. Esse projeto permite a utilização ilegal do nosso bem maior que são as águas, os arroios e as nascentes, sem respeitar os planos de bacia hidrográfica”, diz.
Na mesma linha, o deputado Matheus Gomes (PSOL) avalia que o projeto se choca com a legislação federal. “Não cabe uma legislação estadual fazer uma flexibilização sobre o que é interesse social ou utilidade pública nessa questão do código ambiental. Penso que é um projeto ilegal que foi aprovado, mas vai ser contestado. O que está sendo proposto é perigoso porque cria a ideia de que as áreas de preservação do RS não têm que ser preservadas”, diz.
Matheus pondera que o tema é importante e exige a edição de políticas, mas diz que as alterações propostas no projeto não são o caminho adequado. “Assim a gente coloca em risco as bacias hidrográficas do RS e priorizamos o interesse do grande agronegócio, não é algo vinculado ao interesse da agricultura familiar e à maioria dos produtores do Estado”, diz.
O deputado Zé Nunes (PT) reforça que, apesar do tema da irrigação merecer atenção, a proposta conflita com a legislação federal. “Quando se fala em irrigação, se parte do pressuposto de que é só reservar e que a água está disponível. Temos sofrido muito com a estiagem e é legítimo que se tenha todo esse debate e se busque algo mais eficiente nesse sentido. O problema é haver conflito com a legislação federal, com o Código Nacional do Meio Ambiente, com a Lei dos Biomas e de intervenção nas áreas de preservação ambiental, que não é uma decisão que o Estado pode tomar, porque isso é uma legislação federal. Me parece que é uma lei que o governador vai vetar, porque ela é flagrantemente inconstitucional e o governador irá se expor se sancionar”, diz.
PP tem projeto próprio
O projeto do deputado Zucco não era o único sobre o tema na pauta desta tarde na Assembleia. No entanto, sua aprovação acabou prejudicado o PL 204/2023, do presidente da Casa, deputado Adolfo Brito (PP) e de mais seis parlamentares, que prevê alterações mais profundas no Código Ambiental Estadual, mas que também trata da reserva de água em áreas de APPs. A bancada do PP também era autora de uma emenda ao projeto de Zucco, que não chegou a ser votada.
Questionado sobre assunto, Brito deixou claro que o partido não desistiu do tema e, embora tenha votado a favor, manifestou certa descrença com o impasse legal que o projeto de Zucco deve enfrentar. “A nossa intenção é fazer com que o Estado tenha condições jurídicas pro agricultor poder investir, fazer seu barramento, sua açudagem, onde ele possa tranquilamente não ter problema com a Justiça. Nosso texto vai obedecer também a legislação federal. A APP é uma legislação federal, não é uma legislação do estado do Rio Grande do Sul. Então, estamos aguardando a consulta pública que está sendo realizada pela Sema pra aproveitar todas as opiniões que vierem”.
Brito fez ainda menção ao alinhamento que espera vir de Brasília. O senador Luis Carlos Heinze (PP) aprovou no fim do ano passado projeto que versa sobre o mesmo tema e que seguiu para a Câmara dos Deputados, onde ainda não foi analisado. Um avanço na capital federal traria mais segurança para a proposta estadual. “Temos uma parceria com os municípios, que são quem vai implementar os projetos de irrigação. Mas, para fazer essas mudanças, vamos precisar também da aprovação em Brasília, no que diz respeito às áreas de preservação ambiental. Então depois de ser aprovado em Brasília, que a gente possa complementar aqui esse trabalho junto com o governo do Estado e o Ministério Público. Esperamos fazer um projeto robusto, onde possa ser oferecido ao agricultor a possibilidade de investir no barramento, na açudagem, na reserva de água, sem ter medo de responder depois na Justiça”, afirma.
Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-47949671478560749782024-03-08T13:58:00.001-03:002024-03-08T13:58:14.788-03:00GESP HOMENAGEIA AS MULHERES ATIVISTAS ATUANTES NO GRUPO PELO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPd6MPbXo3QgtHCGxi9EKSXk0OpCBG2MW0RdnnvhgD3D0imE9NcOlePMo-lHyOyhIMEQCBIegaqxsk4kVcQWasiTd9iWI_Tvai41Ur_Rl-GFIC5iH_N4_F6qA-lA3CBlTGEmaX7NnopYlGe2j__Dpmohan7vSjge89f5z-vOiE0Rr6r7pauExwjkoRxIo/s1599/WhatsApp%20Image%202024-03-08%20at%2013.00.03.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="1599" data-original-width="1599" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPd6MPbXo3QgtHCGxi9EKSXk0OpCBG2MW0RdnnvhgD3D0imE9NcOlePMo-lHyOyhIMEQCBIegaqxsk4kVcQWasiTd9iWI_Tvai41Ur_Rl-GFIC5iH_N4_F6qA-lA3CBlTGEmaX7NnopYlGe2j__Dpmohan7vSjge89f5z-vOiE0Rr6r7pauExwjkoRxIo/s320/WhatsApp%20Image%202024-03-08%20at%2013.00.03.jpeg"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheXhtHqE9D8yshu_v0adshsBVkIQcJYHd2bOkrXrXwoLz-0q4ntPAuU5z_YaKFSW60tQS98GvkCSgj4c7fJBK7O3ir8K2-mpSk-Rr2j-EuTipjQBQd29PIrzChV4NANHp-Q0c-FwlV8l8c3yQzUzMhLzCYxz9d1BOOc62dfUZCYBETrHzJQE5NkQcJ7Ns/s1599/WhatsApp%20Image%202024-03-08%20at%2013.00.04%20%281%29.jpeg" style="display: block; 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Por Flávia Biondo da Silva, bióloga, educadora e presidente do GESP
Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyoXjxAH8CrHVXF8msV_Azpv1ZEKUdF60N1tKVNoLAQUIbeJc_j0WGqwuCkMUK4UF1VGVw2q3M4KiwKBvQKxFEiM9xtigjxb9l4ZgqYx7XJWPf2CUpvMO5lJDilb3lCmnBDscXGvUx01mUjSGCXRV0KanOXZGytJ1fAbSMjRIvGQ9v_xPGT_0Kra_OrOc/s800/20170608%20magda%20renner%20Arquivado%20em%20Cinema%20e%20TV%20Guia21.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="575" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyoXjxAH8CrHVXF8msV_Azpv1ZEKUdF60N1tKVNoLAQUIbeJc_j0WGqwuCkMUK4UF1VGVw2q3M4KiwKBvQKxFEiM9xtigjxb9l4ZgqYx7XJWPf2CUpvMO5lJDilb3lCmnBDscXGvUx01mUjSGCXRV0KanOXZGytJ1fAbSMjRIvGQ9v_xPGT_0Kra_OrOc/s320/20170608%20magda%20renner%20Arquivado%20em%20Cinema%20e%20TV%20Guia21.jpg"/></a></div>
Magda Renner e Giselda Castro
O chamado Dia Internacional da Mulher só foi oficializado em 1975, ano que a ONU intitulou de Ano Internacional da Mulher para lembrar suas conquistas políticas e sociais. Mas, para chegar a esse momento muita luta foi feita desde o início de século XX, quando os movimentos de mulheres se deram por melhores condições de trabalho, pela igualdade de direitos entre mulheres e homens, contra a fome e contra a primeira guerra mundial.
Hoje, principalmente no Brasil, a data é marcada por protestos sobre temas a serem combatidos como os da violência contra a mulher e do feminicídio, e a serem conquistados, como contra a criminalização do aborto e da diferença salarial.
O dia 8 de março é um dia de homenagear as mulheres lutadoras do dia a dia e, em especial, o GESP homenageia as mulheres pioneiras no Rio Grande do Sul na luta pelo Meio Ambiente, destacando o grande exemplo deixado por Giselda Castro e Magda Renner.
Giselda Escosteguy Castro (1923 – 2012) e Magda Elisabeth Nygaard Renner (1926 – 2016)
Giselda foi uma das fundadoras e Magda integrante da Ação Democrática Feminina Gaúcha (ADFG), movimento político conservador criado em março de 1964, que adotou bandeiras do feminismo e causas como o aleitamento materno, o uso da pílula anticoncepcional e a luta contra o machismo e a favor dos direitos civis em geral.
Tornaram-se as vozes mais ativas do movimento ambientalista, ao conhecerem e unirem forças com José Lutzenberger (1926-2002) e Augusto Carneiro e Hilda Zimmermann, fundadores e integrantes da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), criada em 1971.
Giselda e Magda faziam parte da elite porto-alegrense, mas a dedicação às causas comunitárias extrapolou as fronteiras da alienação característica dos anos do “milagre econômico” (1968/1973). O ativismo dessas mulheres adquiriu conotação de contestação às práticas do capitalismo dito selvagem, já que a maioria dos empresários no Brasil e no mundo destruíam sem piedade o meio ambiente, não respeitando qualquer recurso natural: fauna, flora e ecossistemas.
A ADFG voltou-se fortemente à luta ambiental criticando fortemente as políticas de desenvolvimento adotadas sem sustentação ecológica ou social. A entidade promoveu o primeiro projeto de separação do lixo em Porto Alegre e passou a atuar em foros internacionais contra a pobreza e a favor das questões ambientais. Assim, essas mulheres, transformaram a ADFG, com seu ativismo conservador, para o Núcleo Amigos da Terra, assumindo nova identidade a partir 1983. Desde então, as duas percorreram o mundo em conferências internacionais, na ONU e no Banco Mundial.
Giselda e Magda atuaram em inúmeros episódios na luta ambiental do Rio Grande do Sul e durante a Constituinte de 1987/1988. Participaram de inúmeros colegiados em nome da entidade, como na luta contra os agrotóxicos e a criação da legislação estadual, entre 1982 e 1984. Apoiaram a organização dos Encontros Estaduais das Entidades Ecológicas e promoveram alguns deles. Apoiaram a criação da federação das entidades ecologistas por meio da APEDEMA-RS, sediando por muitos anos sua Coordenação, viabilizando seu funcionamento.
Deixaram um legado que deve ser divulgado para que inspire outras pessoas a segui-lo, porque hoje elas ainda são atuais.
“No início nós pregávamos, saber consumir para melhor viver, mas hoje nós dizemos, reaprender a viver para não ser consumida.” Gisela Castro no documentário Substantivo Feminino.
“Um dia a Ecologia veio assim, em cima de mim, e eu abri os olhos e vi um mundo diferente.” Magda Renner no documentário Substantivo Feminino
Foto: Arquivado em Cinema e TV Guia21
Fontes:
Documentário Substantivo Feminino https://www.youtube.com/watch?v=V_WKFIh5y3M
https://www.ihu.unisinos.br/categorias/587253-dia-internacional-da-mulher -a-origem-operaria-do-08-de- marco?
https://sul21.com.br/ultimas-noticias-geral-noticias-2/2012/03/militante-ambientalista-giselda-castro-deixa-um-exemplo-de-cidadania/
https://sul21.com.br/noticias/geral/2016/10/a-ativista-ambiental-magda-renner-morre-aos-90-anos/
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Por Rhaíssa Biondo da Silva, bióloga e integrante do GESP
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbCy1TxdWFTDZO68ztlxjSfr7AIMOIN73qCW1JtA3qF9MWTKpM9YSAjqNiJhyphenhyphenqZhEo5Jr9Dh4r1p6cMy3UsBuGEt-dmXAQESqyO9K8cUJCw_W30Yok_LHCpmY6AoMlHEse-qYs2Og_rSAkeiv3vjTBXrvtE8iyK3I6nKGrryVBaK_rGiTSJ9UPYmF_PfA/s4624/03.03.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="3468" data-original-width="4624" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbCy1TxdWFTDZO68ztlxjSfr7AIMOIN73qCW1JtA3qF9MWTKpM9YSAjqNiJhyphenhyphenqZhEo5Jr9Dh4r1p6cMy3UsBuGEt-dmXAQESqyO9K8cUJCw_W30Yok_LHCpmY6AoMlHEse-qYs2Og_rSAkeiv3vjTBXrvtE8iyK3I6nKGrryVBaK_rGiTSJ9UPYmF_PfA/s400/03.03.jpg"/></a></div>
Foto:Rhaíssa Biondo da Silva
Você já se perguntou o que realmente significa ser selvagem?
De acordo com o Priberam Dicionário, selvagem significa: que é próprio das selvas; que nelas se cria, nelas cresce ou vive, que nasce e se desenvolve sem ser semeado ou cultivado e sem cuidados especiais.
Não há uma distinção clara entre selvagens e silvestres, sendo que o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), define silvestres, como aquelas espécies nativas, migratórias ou outras, sendo terrestres ou aquáticas, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro e suas águas jurisdicionais
Mas para esse dia, o que significa a vida selvagem?
A vida selvagem, conhecida também como vida silvestre, representa animais, plantas, fungos e todos os seres vivos que não foram domesticados, que vivem e se reproduzem livremente sem serem introduzidos ou manipulados pelo ser humano.
O Dia Mundial da Vida Selvagem foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o intuito de alertar sobre as ameaças às espécies selvagens.
Mas qual é a importância de manter e proteger a vida selvagem?
Na natureza sempre foi mantido um equilíbrio entre todos os organismos vivos. Esses seres, ao longo de suas vidas e gerações, foram se adaptando naturalmente as mudanças que o ambiente sofre, como, influencias pelas temperaturas, secas, enchentes e altitudes. Mas, as modificações que o ser humano vem realizando ao longo dos anos, são as maiores influências na vida desses indivíduos. Essas alterações vêm provocando um desequilíbrio que está causando a extinção de espécies, o surgimento de doenças e pragas e catástrofes naturais em lugares que nunca antes havia ocorrido.
E o que a proteção desses ambientes e dessas vidas pode influenciar na vida do ser humano?
Manter esses ambientes e animais selvagens/silvestres protegidos e diminuir o máximo possível da exploração da natureza ajuda a reestabelecer esse equilíbrio tão necessário para todas as vidas. Entender que o ser humano também depende desse equilíbrio para a sua própria existência como espécie e ver que a proteção da vida selvagem proporciona uma vida melhor, mais saudável, com menos riscos de doenças e com mais qualidade. Apesar de não ser mais selvagens ainda depende do equilíbrio de toda a vida selvagem para garantir sua sobrevivência.
Fontes:
www.gov.br/ibama/pt-br
www.worldanimalprotection.org.br
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Por Ricardo Assumpção, Gestor Ambiental, Agente de Turismo Sustentável e integrante do GESP
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZgaIuNgSEg2oDlTjTEZ6M01Ht82YgisZtQpPl5AW0M5YLyFVZtXxfWPpvfwgv8492WlW-wiBxm7VCZzj7dSHtlOQTbaq159WzhZ2hZFgabtqGj58zIbfVvVZr6V0aBljDmH6tAvPSXKNHcIPsLNmTI4SNiytY0ZxHHNcxeAaL6Yzft004pHJbN21I9b0/s1600/ricardo%205.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZgaIuNgSEg2oDlTjTEZ6M01Ht82YgisZtQpPl5AW0M5YLyFVZtXxfWPpvfwgv8492WlW-wiBxm7VCZzj7dSHtlOQTbaq159WzhZ2hZFgabtqGj58zIbfVvVZr6V0aBljDmH6tAvPSXKNHcIPsLNmTI4SNiytY0ZxHHNcxeAaL6Yzft004pHJbN21I9b0/s320/ricardo%205.jpeg" width="320" /></a></div>
<span> </span>Comunidade São José / Distrito de São Roque / Passo Fundo
Foto: Ricardo Assumpção
O turismo ecológico, também conhecido como ecoturismo, é uma forma de viajar que prioriza o contato com ambientes naturais e a proteção das áreas onde as atividades são realizadas. <div><br /></div><div><span> </span>Definido pelo Ministério do Meio Ambiente como “o segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações”.
Diferentemente do turismo tradicional, onde as pessoas contemplam monumentos e paisagens sem interagir ativamente, o ecoturismo envolve ação, movimento e busca por experiências mais próximas da natureza. </div><div><br /></div><div><span> </span>As principais atividades do turismo ecológico incluem acampamento, caminhadas, cavalgadas e outras formas de vivenciar e conhecer a natureza de maneira sustentável. É uma tendência mundial que contribui para o desenvolvimento sustentável e a conservação dos recursos
culturais e naturais. </div><div><span> </span>Portanto, ao praticar o ecoturismo, estamos não apenas explorando belas paisagens, mas também contribuindo para a preservação do nosso planeta. </div><div><br /></div><div><span> </span>O turismo ecológico também tem um importante papel socioeconômico, sendo uma alternativa limpa e inclusiva de inserir pessoas no mercado de trabalho. A indústria do turismo abriga e forma profissionais independente da sua idade, gênero ou classe social. Ela beneficia desde o pequeno empreendedor local, como o artesão, a cozinheira, o guia de turismo, até ao diretor de uma grande rede de hotéis, ou da agência que vende os pacotes aos turistas, para visitarem os mais diferentes destinos. </div><div><br /></div><div><span> </span>Vivemos em tempos onde tudo conspira a nos deixar trancados entre quatro paredes, as pessoas estão perdendo a cada geração o seu instinto natural de interagir com a natureza. Portanto, praticar atividades que reconectem as pessoas ao mundo natural é cada vez mais necessário e torna-se cada vez mais uma questão de saúde, já que estas atividades funcionam como uma verdadeira válvula de escape.
Instituições renomadas do mundo todo divulgam anualmente inúmeros estudos que comprovam os benefícios das atividades esportivas e de lazer ao ar livre. </div><div><br /></div><div><span> </span>Uma simples tarde caminhando numa trilha leve em meio à natureza já provoca mudanças significativas em nosso organismo. Respiramos de forma diferente, queimamos calorias, exercitamos a musculatura e trabalhamos nossos sentidos, visão, olfato e equilíbrio, sem perceber mudamos até mesmo nosso senso de humor, aprendemos a rir com mais frequência e interagir de forma mais cordial com outras pessoas.
Sem dúvidas, o turismo ecológico é extremamente importante, mesmo analisado de diferentes pontos de vista. Seja ele ecológico, cultural, social, econômico ou de saúde, todos saem ganhando, de uma forma ou de outra.
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Caminhada
Fotos: Ricardo Assumpção
Fontes: Ministério do Meio Ambiente / Secretaria Estadual de Turismo/RS / oeco.org.br / etica-ambiental.com.br
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CRISTIANE PRIZIBISCZKI · 27 de fevereiro de 2024 - https://oeco.org.br/reportagens/condenado-pelo-assassinato-de-chico-mendes-assume-presidencia-do-pl-em-medicilandia/
Darci Alves Pereira, réu confesso, condenado em 1990 a 19 anos de prisão pelo assassinato de Chico Mendes, é o novo presidente do Partido Liberal (PL) de Medicilândia, cidade de cerca de 32 mil habitantes no oeste paraense. Pereira tomou posse no final de janeiro.
Documento obtido por ((o))eco junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indica que a composição da nova diretoria do PL em Medicilândia foi formalizada na Justiça Eleitoral em 27 de novembro de 2023.
A cerimônia de posse, no entanto, aconteceu somente no dia 26 de janeiro de 2024. O evento, realizado na Câmara de Vereadores da cidade, contou com a presença do deputado estadual Rogério Barra, secretário-executivo do PL no estado do Pará e de quem Darci Alves Pereira é afilhado político.
Ainda não há informações detalhadas sobre os planos do partido para o cargo majoritário no pleito municipal de 2024. Nas redes, Pereira se apresenta como “pré-candidato a vereador”.
Desde o início de fevereiro ((o))eco tentava contato com Pereira. No dia 19 de fevereiro, o novo presidente do PL em Medicilândia retornou as mensagens enviadas via aplicativo.
A reportagem perguntou inicialmente apenas como seria sua atuação frente ao PL na cidade do oeste paraense. Darci se negou a falar.
Darci Alves – Por que razão eu preciso falar com você?
((o))eco – Gostaríamos de saber sobre seus planos para Medicilândia. O senhor disse nas redes que gostaria de fazer a diferença por Medicilândia. Como pretende ajudar a cidade? O senhor pretende se candidatar a algum cargo eletivo?
Darci Alves – Vamos deixar para outra ocasião
((o))eco – O senhor não gostaria de conversar com a imprensa?
Darci Alves – Em outro momento
((o))eco informou que o espaço se mantém aberto, caso queira se manifestar.
Vida nova
Darci Alves Pereira se estabeleceu em Medicilândia após cumprir parte da pena pelo assassinato do líder sindicalista, na década de 1990. Na cidade, porém, nem todos o conhecem pelo nome de batismo.
“Em Medicilândia não é todo mundo que sabe que ele é o Darci que matou o Chico Mendes, pra você ter uma ideia. Ele utiliza outro nome, a gente conhece ele por Daniel”, disse uma moradora, que preferiu se manter no anonimato, por receio de represálias.
Segundo a moradora, Darci Alves Pereira, ou “Daniel”, é considerado um cidadão de bem no município e região. “Ele é uma pessoa que todo mundo conhece e respeita muito […] Ele é conhecido por ser um líder na comunidade, por doar dinheiro pra igreja, doar dinheiro para os mais necessitados, é um bom pai, é um bom esposo. É isso o que a comunidade fala”, explicou.
De acordo com ela, os “mais poderosos” sabem do passado de Darci, mas isso não o deprecia. Pelo contrário, diz. “Ele não carrega a alcunha do assassino do Chico Mendes. Do ponto de vista das pessoas daqui, ele é como se fosse um herói. Essa é a narrativa usada, ele é a pessoa que conseguiu matar o cara que estava travando o desenvolvimento.”
Convertido à igreja evangélica há alguns anos, Darci Alves atualmente se apresenta como “Pastor Daniel” e atua na Assembleia de Deus da Última Hora.
Assim como fazia sua família no Acre antes do crime, Darci mantém em Medicilândia uma fazenda produtora de cacau e gado.
“Injustiçados”
Chico Mendes tinha 44 anos quando foi morto com um tiro no peito, em 22 de dezembro de 1988, no quintal de sua casa, em Xapuri (AC). Dois anos depois, em um contexto de forte pressão nacional e internacional pela elucidação do caso, Darci Alves Pereira se entregou à polícia.
Ele confessou o crime em diferentes ocasiões, inclusive diante do Tribunal do Júri de Xapuri, no dia 12 de dezembro de 1990 (Veja vídeo abaixo, em 3´35´´). Seis anos depois, Darci mudou sua versão novamente e negou ter cometido o crime, conforme reportou o jornal Folha de S.Paulo, à época.
No dia 15 de dezembro de 1990, Darci Alves Pereira e seu pai, Darly Alves da Silva, foram condenados a 19 anos de prisão, por serem, segundo a Justiça, executor e mandante do crime, respectivamente.
Presos inicialmente na penitenciária Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco (AC), pai e filho fugiram da cadeia em dezembro de 1993 e passaram três anos foragidos.
Eles foram recapturados pela Polícia Federal em 1996 – o pai em Medicilândia (PA) e o filho no noroeste paranaense – e levados para o complexo penitenciário de segurança máxima da Papuda, em Brasília.
Três anos depois, Darly alegou problemas de saúde e conquistou o direito de cumprir sua pena em prisão domiciliar. Darci, por sua vez, foi para o regime semi-aberto, por bom comportamento.
A relutância que Darci e seu pai têm em falar com a imprensa não é nova. Em rara entrevista em 2013, Darly Alves da Silva disse se sentir “injustiçado”. “Do que é passado sobre a minha vida, 99% é mentira”, afirmou.
Na ocasião, Darly disse que seu filho deixou o passado para trás. “O Darci é uma pessoa abençoada de Deus e por toda a vida foi uma pessoa direita, nunca brigou com ninguém. Tem uma família muito boa, as filhas dele estão em Brasília estudando Direito. Ele nem fala nisso aí, não dá entrevista, não fala de crime. Para ele isso acabou. Ninguém diz que ele é o homem que falaram que fez aquilo”, comentou, em entrevista ao G1.
Retrato do Congresso
Para a família de Chico Mendes, as recentes notícias vindas de Medicilândia machucam, mas não chegam a causar surpresa. Na segunda-feira, dia 19 de fevereiro, ((o))eco entrou em contato com Angela Mendes, filha mais velha do líder sindical. Ela soube do novo cargo de Darci Alves Pereira pela reportagem.
“Eu já sabia há algum tempo, não muito, poucos meses, da pretensão política do Darci. De toda forma, eu não me surpreendo […] Ter uma pessoa na presidência de um partido como o PL, de extrema direita e que tanto mal causou ao País, cuja família sempre viveu através de ilícitos, para mim é a representação da maioria do Congresso que a gente tem hoje”,diz.
Segundo Angela, Darci é apenas mais um elo da cadeia de atores que se fazem presentes na política nacional atualmente. “Essas criaturas permanecem [no poder] porque usam de várias artimanhas. Quando chegam ao poder, a estratégia é trabalhar pra que a população se mantenha sem acesso à política pública de qualidade, principalmente de educação. Afinal, ter uma educação que forme pensamento crítico e consciência social representa um perigo de ruptura dessa escravidão do voto”, diz.
Para a filha mais velha de Chico Mendes, o fato de Darci ter cumprido pena não o isenta do crime cometido. “Não me surpreende, mas não deixo de ficar triste pela iminência de termos no Congresso ou em qualquer espaço político mais uma pessoa condenada por um assassinato tão cruel e covarde, declaradamente criminosa (…). Não é porque pagou a sentença que deixou de ser criminosa, isso não o torna inocente”, diz.
Chico Mendes
Chico Mendes nasceu em Xapuri, no seringal Porto Rico, no dia 15 de dezembro de 1944. Seringueiro, sindicalista e ativista político, ele lutou a favor dos seringueiros da Bacia Amazônica, cuja subsistência dependia da preservação da floresta e das seringueiras nativas.
Um de seus principais legados foi a ideia, então considerada revolucionária, da criação de reservas extrativistas, algo que só foi formalmente criado após a morte do sindicalista.
Seu ativismo lhe trouxe reconhecimento internacional, ao mesmo tempo que provocou a ira dos grandes fazendeiros locais. Entre 1987 e 1988, Chico Mendes foi premiado por sua atuação, recebendo o Global 500, da Organização das Nações Unidas (ONU), na Inglaterra, e a Medalha de Meio Ambiente da Better World Society.
Passados 36 anos de sua morte, Chico Mendes ainda se mantém como símbolo da luta pela preservação da Amazônia.
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Imagem da cerimônia de posse da nova diretoria do PL em Medicilândia, realizada em 26 de janeiro. Darci aparece de camiseta amarela, à esquerda . Reprodução InstagramGrupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-60580247577921497202024-02-17T11:15:00.001-03:002024-02-17T11:15:27.434-03:00Consciência Ambiental na população evoluiu bastante, mas ainda existem muitos pontos para melhorarPor Mateus Pirolli
O programa Uirapuru Ecologia do último sábado (30) falou sobre a evolução da consciência ambiental. Recentemente se viu uma mudança considerável nas discussões sobre as questões do Meio Ambiente e a ampliação do debate sobre o tema. O assunto virou pauta não só de ambientalistas, mas também de governos, empresas e sociedade como um todo. As mudanças climáticas que vem sendo registradas no planeta demonstram a importância de se falar sobre o assunto e de buscar medidas para minimizar os impactos no meio ambiente.
Conforme a presidente do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (GESP), Flávia Biondo da Silva, a sensibilização da sociedade em relação ao tema é necessária e constante. O meio ambiente precisa ser entendido como o planejamento e a proteção para o futuro das gerações. A preservação, o cuidado e a preocupação precisa ser hoje. Não se pode mais falar em futuro ou próximos anos, quando o assunto é a questão ambiental.
A presidente destaca a atuação do GESP em Passo Fundo, onde a mais de 40 anos o grupo atua em discussões, projetos e atividades para formar essa consciência ambiental. Flávia ressalta que as redes sociais vem ajudando bastante na divulgação dos projeto e na mobilização de mais pessoas para participar do grupo. Ela reforça que os interessados em fazer parte do GESP podem procurar as redes sociais da instituição e ingressar nas discussões e atividades organizadas por eles.
De acordo com Flávia Biondo, além das entidades ecológicas, os programas de governo, os grandes eventos ambientais como a COP28 e outros, as escolas tem fundamental participação na formação da consciência ambiental. No entanto, ela reforça que isso não pode ficar apenas dentro das salas de aula. É necessário que isso seja trazido pro mundo real também. Flávia ressalta que muitas coisas já evoluíram nos últimos anos, mas ainda tem várias que precisam de atenção, como por exemplo, um melhor planejamento ambiental por parte das cidades, estados e países.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSOkE1K7Iw9TYv7hVVXMUDt1cbfYkcQoUNGp5By4rG8v_pduVBMCz8HlgfU6Tf1f-S5eLG1WMlj-ftCSOOxH9P88MjsJyjJbi6Ovx5TZCcIinJ9TIIThelOCvC9wmKKFOb8EnyuOeN_UnGCvTUQsM1yAqLoOXmo1sONWyuvuhFjWJWMuKXvloFEKm74as/s1024/uirapuru%20ricardo.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="768" data-original-width="1024" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSOkE1K7Iw9TYv7hVVXMUDt1cbfYkcQoUNGp5By4rG8v_pduVBMCz8HlgfU6Tf1f-S5eLG1WMlj-ftCSOOxH9P88MjsJyjJbi6Ovx5TZCcIinJ9TIIThelOCvC9wmKKFOb8EnyuOeN_UnGCvTUQsM1yAqLoOXmo1sONWyuvuhFjWJWMuKXvloFEKm74as/s320/uirapuru%20ricardo.jpg"/></a></div>
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Esse verão de 2024, como todos os anos, os órgãos ambientais dos estados estão dando informações semanais sobre a condição de balneabilidade das nossas praias. Infelizmente os fatos apresentados são preocupantes. Cada vez mais praias dos litorais gaúcho e catarinense estão ficando impróprios para banho.
Aos poucos estamos fazendo com nossas praias do litoral do sul do Brasil o mesmo que se fez nos anos 40/50, com as praias da zona sul de Porto Alegre. Locais onde muita gente tinha casas de veraneio. Naquela época elas eram famosas, como local de lazer. Todas as famílias com bom poder aquisitivo tinha lá uma casa de veraneio para fugir do calor da cidade. Com o crescimento da população aumentou a carga de poluição cloacal no Guaíba sem a devida preocupação de se instalar sistemas de tratamento de esgotos. O que fez com que elas todas ficassem impróprias para lazer de contato.
Ao invés de fazer esses investimentos para sanear o problema a população optou pelo mais simples. Procurar um novo local. Por isso começaram a ocupar o litoral. Nos anos 60 começou a ocupação das praias no litoral norte gaúcho e nos anos 70 das praias catarinenses. A abertura da freeway e da BR101 facilitou essa opção.
Esse processo começou com loteamentos simples de casas mais hoje se caracteriza por grandes complexos imobiliários com condomínios fechados e prédios de dezenas de andares.
Alimentados pelo sonho de muita gente passar a aposentadoria nas praias e uma especulação imobiliária voltada para atrair até investimentos das pessoas mais ricas do país fomentada por uma propaganda massiva esse processo está aumentando a ocupação das nossas praias num ritmo veloz e impressionante.
Isso a custa de ocupação de ambientes frágeis como os campos de dunas, as matas de restinga, as lagoas litorâneas e a mata atlântica em solos rasos com lençol freático superficial. Processo que somados as mudanças das correntes marinhas devido às mudanças climáticas está modificando a realidade das nossas praias.
É bem provável que tenhamos, assim como no caso das praias da zona sul de Porto Alegre, ultrapassado a capacidade de suporte e recuperação do equilíbrio ambiental capaz de absorver e depurar a poluição decorrente dessa ocupação em larga escala.
Nesse contexto a perda da balneabilidade de muitos locais é um sinal evidente de que algo está errado no processo de ocupação na região litoral. São sinais de esgotamento da capacidade de suporte do meio ambiente para a forma de uso que estamos praticando na região. Balneabilidade que justamente junto com o clima mais ameno, foi à motivação de toda essa ocupação.
Tudo isso é um preço que paga a sociedade por sua negligência em relação à temática ambiental. Um preço difícil de calcular. Mas que alguns números podem nos dar uma idéia do valor. A recuperação do Guaíba, que ainda é parcial, já nos custou centenas de milhões investidos pelo Estado e municípios da região. Somente uma das pontes perdidas na enchente, em 2023, no rio das Antas vai custar 50 milhões para ser refeita. Quando uma árvore é derrubada num temporal temos muitos custos decorrente dos reparos necessários na rede de serviços, na limpeza da rua ou até na recuperação de veículos ou construções atingidas.
Como no caso das árvores a culpa da perda da balneabilidade não é dos microorganismos que se reproduzem com a poluição.
É o processo de ocupação que não aceita os limites ambientais do ecossistema que está sendo ocupado e que não projeta formas de controlar os impactos dessa ocupação à causa desse processo de morte das nossas praias.
O desafio agora é saber como a sociedade vai reagir. Uma possibilidade é o abandono do uso e a busca de outros lugares para passar as férias como se fez na zona sul. A outra é entender melhor o ambiente local e começar a tomar medidas de políticas públicas que regulem a ocupação do território e minimizem o impacto do que já está posto e ampliem a infra-estrutura de saneamento nos municípios praianos.
A decisão do que fazer é de toda a sociedade. O que não podemos é ficar parados esperando nossas praias morrerem devagar.
O autor é Agrônomo, Ecologista e Escritor
Acompanhe esta e outras crônicas de Arno Kayser no endereço https://arnokayser.wordpress.com/
Disponível também em https://agirazul.com/arquivos/17172<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzG_gEANUIUv_y13vk8xI9zakJFVKTz-LxvyT2wOOz6WWiAvyFYVKqrTPCEKY3eMtPvXHkIs1c7d1LaIgbcYcusD8a7bFuBcFlVNU3S9jlkL-7B4-RkxiNIOky3ZA0to46xWpuT3555aRSubFrXglzd0VejIv-WVf-ef1AwBP6SNf9FXi85xOYIW1z-RM/s800/12121549_2055062_GDO.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="449" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzG_gEANUIUv_y13vk8xI9zakJFVKTz-LxvyT2wOOz6WWiAvyFYVKqrTPCEKY3eMtPvXHkIs1c7d1LaIgbcYcusD8a7bFuBcFlVNU3S9jlkL-7B4-RkxiNIOky3ZA0to46xWpuT3555aRSubFrXglzd0VejIv-WVf-ef1AwBP6SNf9FXi85xOYIW1z-RM/s320/12121549_2055062_GDO.jpg"/></a></div>Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-71734084372488563602023-12-11T11:43:00.000-03:002023-12-11T11:43:11.047-03:00GESP REALIZA REUNIÃO COM MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUALNo dia 04 de dezembro de 2023, o Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (GESP) realizou reunião com a 1ª Promotoria de Justiça Especializa do Ministério Público do Rio Grande do Sul para tratar de diversos assuntos relacionados a políticas ambientais e ecológicas para a nossa cidade.
Já é de costume o GESP realizar atividades em conjunto com o MP, apresentando sugestões, propostas, projetos e denúncias, fazendo desta forma, uma relação de parceria com esta importante instituição.
A pauta foi extensa e foi debatido os seguintes assuntos:
- Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Passo Fundo
- Projeto sobre o Inventário Arbóreo de Passo Fundo
- Denúncias relacionadas as podas de árvores em nossa cidade
- Programação da agenda de reuniões para o ano de 2024 da Assembleia Permanente pela Preservação Ambiental - APPA
- Organização e avaliação das retomadas do Encontro Municipal de Avaliação das Ações Ambientais e Encontro Infanto-Juvenil do Meio Ambiente
- Retomada do Jornal Via eco
- Ação Civil sobre o Loteamento Primavera
No início de 2024, será retomado nova reunião para serem planejados as propostas discutidas, em conjunto com representantes do Fórum da Agenda 21 Passo Fundo.
Estavam presentes o titular da 1ª PJE/MP , Dr. Paulo Cirne, a Biólª Flavia B. da Silva (Presidente do GESP) e o Geoº Paulo Fernando Cornelio (Diretor do GESP).
Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-46345042042937488442023-12-05T08:55:00.001-03:002023-12-05T08:55:31.922-03:00Reunião Ordinária do CBH Rio Passo Fundo.ASSUNTO: Convocação Reunião Ordinária do CBH Rio Passo Fundo.
Prezados Membros,
Cumprimentando-os cordialmente, convidamos gentilmente a todos os
representantes de instituições, organizações e entidades membros, para participarem da
Reunião Ordinária híbrida presencial e virtual do CBH Rio Passo Fundo.
A reunião presencial será realizada no dia 07 de dezembro às 9h30, na UPF Online
Prédio D1 (em frente ao Centro de Convivência) da Universidade de Passo Fundo/UPF,
com a seguinte pauta:
1. Apresentação da proposta Programa Estadual de Revitalização das Bacias Hi-
drográficas do RS – Documento Base;
2. Atualização da situação atual da Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo;
3. Plano de Bacia do Rio Passo Fundo e de Comunicação;
4. Informes gerais
LINK: Participação síncrona: Será encaminhado link para participação online.
Na expectativa de contar com a sua presença e participação, desde já agradecemos pelo
apoio.
Passo Fundo, 01 de dezembro de 2023.
Ademar de Oliveira Marques
Presidente do CBH Rio Passo Fundo
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHMfLJY9LTDhyphenhyphen5M5n7xfoEkXBuehwf3myQDJioqnUfMnu0KU7alrLn1GlDkwU6JbMpdg_WRP2hQtnEj_iXy48vM9mVzBXCBAqvlEYVLpKVs0r7avop9yANvORAfyytze9BhD7a8IsrMODgPaiXfriIYlc13jIc4bIc8Aa9WawhO6UQhqVdNL23jDotzyw/s225/download.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="225" data-original-width="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHMfLJY9LTDhyphenhyphen5M5n7xfoEkXBuehwf3myQDJioqnUfMnu0KU7alrLn1GlDkwU6JbMpdg_WRP2hQtnEj_iXy48vM9mVzBXCBAqvlEYVLpKVs0r7avop9yANvORAfyytze9BhD7a8IsrMODgPaiXfriIYlc13jIc4bIc8Aa9WawhO6UQhqVdNL23jDotzyw/s320/download.jpg"/></a></div>Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-8251013407852582032023-12-05T08:52:00.003-03:002023-12-05T08:52:49.199-03:00Sem Segredo: maioria dos ouvintes acredita que é possível frear o aquecimento global e as mudanças climáticasPor Mateus Pirolli
O ano de 2023 está surpreendendo especialistas ao se encaminhar para se tornar o mais quente já registrado na história, desafiando todas as expectativas. Enquanto a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28) esteve reunida para discutir medidas e estabelecer metas globais, a comunidade internacional está cada vez mais alarmada com as condições meteorológicas extremas em todo o mundo.
Os dados meteorológicos mais recentes apontam para uma série de eventos climáticos extremos, incluindo ondas de calor intensas, incêndios florestais descontrolados e eventos climáticos extremos. Esses fenômenos têm impactos devastadores em ecossistemas, comunidades locais e economias nacionais. Especialistas em clima e cientistas ambientais apresentam evidências convincentes sobre a aceleração das mudanças climáticas e os riscos associados a um aquecimento global descontrolado.
Neste ano o Rio Grande do Sul vivenciou os efeitos climáticos com a forte atuação do El Niño ocasionando chuvas acima da média, com muitos transtornos e prejuízos. Diante disso, o Sem Segredo do último sábado (02) debateu o assunto e perguntou: você acha possível reverter o aquecimento global? De que forma? O aquecimento global está acontecendo mais rápido do que o esperado?
De acordo com a professora da Universidade de Passo Fundo (UPF) e coordenadora do Green Office, Luciana Brandli, o aquecimento global ficou muito visível com as adversidades que vem acontecendo. As pessoas estão podendo observar as mudanças climáticas com as elevadas temperaturas, a quantidade de chuva e os estragos causados pela força do clima. Desse modo, a preocupação com o tema tomou conta dos principias fóruns do planeta e do dia a dia das pessoas e empresas.
Conforme o representante do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (Gesp), Paulo Cornélio, o aquecimento global é fruto da ação humana, através da poluição e degradação do meio ambiente. Ele ressalta que no passado se pensava que a preocupação e o cuidado com a natureza atrapalhava o desenvolvimento econômico. Atualmente as grandes empresas já entendem que o meio ambiente faz parte do crescimento e preservá-lo é de extrema importância.
Os ouvintes relataram que a ganância do ser humano acabou destruindo a natureza e trazendo consequências para a humanidade agora. Eles falaram ainda que é necessário que as pessoas se conscientizem para dar tempo de ainda reverter o aquecimento global.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia2hFmKi_PC_VJFgwa21ePMfn3ck8XAghGTARFR1rh4IJPmJhbtfK64plL8nbsNXqfr4A-7TYIMbAmxUjuy-m2KUrcnJ42EdNjrY7aDXjomV3pdjCGrVLuEyr96LsfOow5ZyeR5ZYi85u6OSGON_M_kpnxI9emjCfELuXgO1Tm3f-AOKf9XDoETV4SmZY/s1024/1ec0812f-c6c9-4fd1-ba9b-eabbaaad8540.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="768" data-original-width="1024" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia2hFmKi_PC_VJFgwa21ePMfn3ck8XAghGTARFR1rh4IJPmJhbtfK64plL8nbsNXqfr4A-7TYIMbAmxUjuy-m2KUrcnJ42EdNjrY7aDXjomV3pdjCGrVLuEyr96LsfOow5ZyeR5ZYi85u6OSGON_M_kpnxI9emjCfELuXgO1Tm3f-AOKf9XDoETV4SmZY/s320/1ec0812f-c6c9-4fd1-ba9b-eabbaaad8540.jpg"/></a></div>
Fonte: https://rduirapuru.com.br/sem-segredo-maioria-dos-ouvintes-acredita-que-e-possivel-frear-o-aquecimento-global-e-as-mudancas-climaticas/?__cf_chl_tk=p0fm20qpTM207tGsAqKwv1aAkBpzi6yTEnBzBHKc3Hk-1701776952-0-gaNycGzNEhAGrupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-19387922716377457552023-11-28T11:07:00.002-03:002023-11-28T11:10:10.358-03:00GESP E MUZAR PARTICIPAM DA 20ª EDIÇÃO DA FRESOLA Feira Regional de Economia Popular Solidária - FRESOL, já se tornou uma referência em Passo Fundo e região. A sua 20ª edição, ocorreu no Bourbon Shopping, com a presença de mais de 100 expositores que mostraram para os visitantes, produtos da agroecologia, orgânicos, fitoterápicos, moda criativa, gastronomia, artesanato, cultura e diversos artigos sustentáveis para apresentação e comercialização.
O Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas/GESP e o Museu Zoobotânico Augusto Ruschi do Instituto da Saúde da Universidade de Passo Fundo também estiveram presentes na Mostra da Biodiversidade.
ABERTURA OFICIAL
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DESFILE JUSTA TRAMA E DESIGNER MODA UPF
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MOSTRA DA BIODIVERSIDADE
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhclGhmY0znpwE4Iy-5B2cPiitcEwzzNCaML___muum_Fc3NECvVE8VSImxBi17jYpy1IT8YOqNfHwjphXdACMh_K_yLuHGF6HLJ9RdscDSCt56751Ut84VSp-x4Ar-qBU8iOa8rgnHMt0jkvQd0Xo5kfLkXdFaY4oq6CHA6iCiOAuNCX3QwR67x95L9DU/s2400/IMG_1443.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="1600" data-original-width="2400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhclGhmY0znpwE4Iy-5B2cPiitcEwzzNCaML___muum_Fc3NECvVE8VSImxBi17jYpy1IT8YOqNfHwjphXdACMh_K_yLuHGF6HLJ9RdscDSCt56751Ut84VSp-x4Ar-qBU8iOa8rgnHMt0jkvQd0Xo5kfLkXdFaY4oq6CHA6iCiOAuNCX3QwR67x95L9DU/s320/IMG_1443.JPG"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwzxtfgu46atLjoepwFmiAXbjSIGMREhIH-RUPKKfZc-eahpN9jDUPa7F5GQXo6SYW-v1jvIRrZulTSFhVH9PlyLm7AFuXBBipxNyMhCh9_lU_1lsxDUdv7O5Lc0GaP0vXfZZRdb8G9rl28pa1RVJperKFAmlX5JVdwSf5GVEUexNL-WmcCY9V5CifZ0E/s2400/IMG_1462.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="1600" data-original-width="2400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwzxtfgu46atLjoepwFmiAXbjSIGMREhIH-RUPKKfZc-eahpN9jDUPa7F5GQXo6SYW-v1jvIRrZulTSFhVH9PlyLm7AFuXBBipxNyMhCh9_lU_1lsxDUdv7O5Lc0GaP0vXfZZRdb8G9rl28pa1RVJperKFAmlX5JVdwSf5GVEUexNL-WmcCY9V5CifZ0E/s320/IMG_1462.JPG"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9zXnWOqQ9s8v_CjI0N2lyT4tpo35Fvz5Vtk1BPkOh0SfRV1x1WwFPQjNKa3LQEKzBiolp1M5s8bub1NgUQuQlvmupQ_5RAWb2xfHdSZrUPgmMyyioFfFKcd_NeDqTz7ux1kSbskH8KqDUFx1wIDk7lOJqLyMCjxTadKG3g4kYoBK_YjjDziDWr9N-d_c/s2400/IMG_1475.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="1600" data-original-width="2400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9zXnWOqQ9s8v_CjI0N2lyT4tpo35Fvz5Vtk1BPkOh0SfRV1x1WwFPQjNKa3LQEKzBiolp1M5s8bub1NgUQuQlvmupQ_5RAWb2xfHdSZrUPgmMyyioFfFKcd_NeDqTz7ux1kSbskH8KqDUFx1wIDk7lOJqLyMCjxTadKG3g4kYoBK_YjjDziDWr9N-d_c/s320/IMG_1475.JPG"/></a></div>Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-79939913969881490602023-11-10T11:58:00.001-03:002023-11-10T11:58:20.029-03:0020ª Feira Regional de Economia Popular Solidária e 1ª Feira de Economia Criativa<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6wSFl4BuHZV_SXRcCdSKPS0tz7fhpl09BeO0WIdMAQAjD8pyEnlAaPc6zOARti9GMYxN9wf5H8lBWsS3pnznk9OvMCn5_DKYTolhqN3uDWAxqluLUjgwZXu7ztbmXGCYF9urCjiVfb7AmY4diQZO3LlnX8iDHE5UBV6fzr94sY_dU6kOP-AahXYj3ggA/s1600/WhatsApp%20Image%202023-11-08%20at%2023.57.13%20%281%29.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="1600" data-original-width="1131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6wSFl4BuHZV_SXRcCdSKPS0tz7fhpl09BeO0WIdMAQAjD8pyEnlAaPc6zOARti9GMYxN9wf5H8lBWsS3pnznk9OvMCn5_DKYTolhqN3uDWAxqluLUjgwZXu7ztbmXGCYF9urCjiVfb7AmY4diQZO3LlnX8iDHE5UBV6fzr94sY_dU6kOP-AahXYj3ggA/s400/WhatsApp%20Image%202023-11-08%20at%2023.57.13%20%281%29.jpeg"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU4ha9PJ_m2ugUpBJmhbFWCJ0dQNuSZJqNAR7tPVmTuOEbbhG57UTHGwNWr0p_2yeKwheTGqrtJ2CGRrmDGaBUam9KeS_SQuXlDjEMpi0p7bRwYz7JsNePZ3n7CbPWYHVkMaxPpqDWwtfWnP_x4el6Bry2Kal-G5LLqoJx19z_54RlRoA81GKUOhsAwCc/s1080/WhatsApp%20Image%202023-11-08%20at%2023.57.13.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU4ha9PJ_m2ugUpBJmhbFWCJ0dQNuSZJqNAR7tPVmTuOEbbhG57UTHGwNWr0p_2yeKwheTGqrtJ2CGRrmDGaBUam9KeS_SQuXlDjEMpi0p7bRwYz7JsNePZ3n7CbPWYHVkMaxPpqDWwtfWnP_x4el6Bry2Kal-G5LLqoJx19z_54RlRoA81GKUOhsAwCc/s400/WhatsApp%20Image%202023-11-08%20at%2023.57.13.jpeg"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs4Ma79UKylZdTxvcGO_4kzBDbyi4eQhzVcAT8GLrEzQ7ugztbAQ08jZauTp-KuU6Z5nDtidhl15zL6vP_ZvlaQYYJAKQyROXLuKjZf4RvFUs-mMYbmhfhjLCQ6sqkPfp2d4aDWXIn8TyH4iOCaPiQTMjMszDzNfvaT48FAhTEjGC-Juhfy9m61pVJ8WU/s1080/WhatsApp%20Image%202023-11-08%20at%2023.57.14.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs4Ma79UKylZdTxvcGO_4kzBDbyi4eQhzVcAT8GLrEzQ7ugztbAQ08jZauTp-KuU6Z5nDtidhl15zL6vP_ZvlaQYYJAKQyROXLuKjZf4RvFUs-mMYbmhfhjLCQ6sqkPfp2d4aDWXIn8TyH4iOCaPiQTMjMszDzNfvaT48FAhTEjGC-Juhfy9m61pVJ8WU/s400/WhatsApp%20Image%202023-11-08%20at%2023.57.14.jpeg"/></a></div>Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-243453895675690992023-11-10T11:54:00.002-03:002023-11-10T11:54:53.178-03:00Abertura Oficial 20ª Feira Regional de Economia Popular Solidária e 1ª Feira de Economia Criativa<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPjVXiaAN8zZemZGoaHzbFWHIQ_wpDh2l6Sjje03JRiUU67LDRA0dN2FYYW2vSdArTxGfGeMzBwPXRvVwluLteZuJe9tUJiP1zhoSjAbzexr5-YZVUHxXp4h16D6L0-q5lNdZss6rEgk1FQ7OoROCbFJyCcajL6dWPQigXsxtz8dVFT3AYFWemvLA3aXY/s1600/WhatsApp%20Image%202023-11-10%20at%2009.13.34.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="805" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPjVXiaAN8zZemZGoaHzbFWHIQ_wpDh2l6Sjje03JRiUU67LDRA0dN2FYYW2vSdArTxGfGeMzBwPXRvVwluLteZuJe9tUJiP1zhoSjAbzexr5-YZVUHxXp4h16D6L0-q5lNdZss6rEgk1FQ7OoROCbFJyCcajL6dWPQigXsxtz8dVFT3AYFWemvLA3aXY/s400/WhatsApp%20Image%202023-11-10%20at%2009.13.34.jpeg"/></a></div>Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-80596945161132868772023-11-10T11:51:00.000-03:002023-11-10T11:51:04.235-03:00Curso de Extensão: Letramento Acadêmico e CientíficoNo dia 14/11/2023, Ana Carolina Martins da Silva estará conversando sobre Produção Textual Científica, em especial, sobre "Discussão e Resultados" em um Projeto da Rede Araucárias @rede_araucarias e da Uergs - que contempla outras lives e outros formadores também.
Vai ser pelo Meet. Quem tiver interesse, peça o link pelo e-mail redearaucarias@gmail.com.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6SuAVRLv2CU8EDuA7EzuaY6ZbHck3vz6dOtOYSj-BdvqTTwgKU4H24I2NPzyEEEqjQWEtMzF88gGYOsAxkAcd46oys_SGYuPdzmzbUwPhhAUoaEKbECzwNea-wL_lHviwNvmnn3OL_AeyifUYInyVsjTwDx5tuOlbROfkQPQ_hQ2H6mqm24tJvUHsPTM/s1080/Card%20ACMS%20Curso%20Arauc%C3%A1rias.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6SuAVRLv2CU8EDuA7EzuaY6ZbHck3vz6dOtOYSj-BdvqTTwgKU4H24I2NPzyEEEqjQWEtMzF88gGYOsAxkAcd46oys_SGYuPdzmzbUwPhhAUoaEKbECzwNea-wL_lHviwNvmnn3OL_AeyifUYInyVsjTwDx5tuOlbROfkQPQ_hQ2H6mqm24tJvUHsPTM/s400/Card%20ACMS%20Curso%20Arauc%C3%A1rias.jpg"/></a></div>
Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-47598934106886454262023-10-30T09:36:00.000-03:002023-10-30T09:36:30.287-03:00ICMBio REALIZA ASSEMBLEIA DO CONSELHO CONSULTIVO DA FLORESTA NACIONAL DE PASSSO FUNDO - FLONANo dia 25 de outubro, no Salão da comunidade católica São Roque em Mato
Castelhano foi realizada a assembleia do Conselho Consultivo da Floresta
Nacional de Passo Fundo – FLONA (Mato Castelhano).
Iniciando os trabalhos, o chefe do ICMBio e Presidente, Sr Adão Luiz da Costa
Güllich, deu as boas-vindas a todos os presentes e apresentou a pauta da
reunião :
1 ) relato das atividades desenvolvidas em 2019, 2020 , 2021 e 2022;
2 ) apresentação da equipe de brigada de incêndio sediada na Flona de Passo
Fundo, que está à disposição das demais unidades de conservação do ICMBio
no sul do Brasil;
3) cursos de formação de brigadistas e manejo de fogo recentemente
realizados na Flona de Passo Fundo e na ESEC Aracuri Esmeralda, com
participação de pessoas de diversas entidades, além do ICMBio;
4) planejamento sobre a retomada do manejo florestal – 2024;
5) informações sobre seminário na Flona em novembro, com a participação de
servidores do instituto e parceiros de instituições de pesquisa, para discutir e
definir diretrizes para o manejo dos plantios de araucária;
6) criação do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) Passo Fundo ( 2022 ), com
união da gestão da Floresta Nacional de Passo Fundo e Estação Ecológica
Aracuri-Esmeralda, com a contratação de agentes ambientais temporários,
apoio administrativo e de limpeza;
7 ) da questão indígena, dizendo que no momento a relação com os indígenas
Floresta Nacional de Passo Fundo que estão acampados nas proximidades
não tem maiores conflitos, sendo que a gestão da Flona busca manter relações
pacíficas com a comunidade indígena;
8) recursos financeiros oriundos de compensação ambiental para instalação de
um centro de visitantes e melhorias na infraestrutura, para projetos de
educação ambiental e para pesquisa com espécies endêmicas e ameaçadas
de extinção, os quais tem previsão para serem iniciados no próximo ano;
9 ) apresentação de trabalho de pesquisa sobre a avifauna realizada na Flona
(será apresentado na próxima assembleia)
Neste mesmo dia, o servidor Enio José Graboski, chefe substituto, apresentou
os resultados do concurso de árvores gigantes, promovido por um conjunto de
entidades regionais, pelo qual foi identificada na Flona a maior araucária do
município, sendo também a quarta maior do concurso. Comentou-se da
intenção de implantar uma trilha de visitação a referida árvore conhecida como
“pinheiro três dedos”.
Representante do GESP, propôs que seja elaborado junto ao projeto de
reformas, elementos do resgate histórico da Flona, em local específico no
centro de visitantes, ou em outro local a ser planejado. Também sugeriu que
seja elaborado pórtico na entrada da FLONA, com identificação deste
importante espaço ambiental.
A Floresta Nacional de Passo Fundo é uma unidade de conservação federal no
Rio Grande do Sul, Brasil. Foi criada no ano de 1968, possui 1.330 hectares e
se destina ao uso sustentável da natureza, ao turismo e à realização de
pesquisas científicas. Está localizada no município de Mato Castelhano/RS. A
Flona é de responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Estiveram presentes na assembleia:
Marinês Maria Scapini Penz (Sind. dos Trabal. Rurais de Passo Fundo)
Elisandra Pimentel (UPF)
Clóvia Marozzim Mistura (UPF)
Viviani Gaboardi (AMA)
Paulo Fernando Cornelio (GESP)
Gabriela Rodrigues (AMA)
Enio Biavati (FUNAI)
Luiz Carlos da Lima Junior (FUNAI)
Rejane da Rosa (Câmara de Vereadores de Mato Castelhano)
Daniel Foletto (COTRIJAL)
Catiussa Bitencourt (Secretaria do Meio Ambiente/ACCISAM)
Alexander Picolo da Rosa (PRO-FLOMA)
Adriano Vieira Palma (Secretário do Meio Ambiente de Mato Castelhano)
Daniel Leite (Emater)
Celso Lima (Comunidade São Roque)
Rogério França (Prefeito Municipal de Mato Castelhano)
José Maurício Inholeto da Rosa (ICMBio)
Paulo Lopes da Silva (ICMBio)
César Alérico (ICMBio)
Samuel Soster Vibrantz (ICMBio)
Gabriel Gehlen (ICMBio)
Josué Graboski (ICMBio)
Francisco Lemes da Silva (ICMBio)
Henrique Beutler (Unicruz)
Enio José Graboski (ICMBio
Remi Osvino Weirich (ICMBio)
Adão Luiz da Costa Güllich (ICMBio)
Maria Tereza Bolzan Soster (Instituto Federal de Sertão)
Davi Fernando Piasson (ICMBio)
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIE4biQwjGQfFgSVCApua7IWIGC2_75qVgEBhMDIQ_7O6gsLw5chP_ANgkrK80C-udMIUnRULky7OkAVDQWoAxB7aNY5n9Xa2aMLFs-zWtx4K7a-uouUoY-01dXq9ZV30SOREcnyqSCm18X0ri_9QtkUYHbnHFGBuuL8i5AS0xdlcGeKL8OzxvvJ_Sz4g/s4288/DSC_0383%5B1%5D.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="2848" data-original-width="4288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIE4biQwjGQfFgSVCApua7IWIGC2_75qVgEBhMDIQ_7O6gsLw5chP_ANgkrK80C-udMIUnRULky7OkAVDQWoAxB7aNY5n9Xa2aMLFs-zWtx4K7a-uouUoY-01dXq9ZV30SOREcnyqSCm18X0ri_9QtkUYHbnHFGBuuL8i5AS0xdlcGeKL8OzxvvJ_Sz4g/s320/DSC_0383%5B1%5D.JPG"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8q6Y9Og8w3nKWJoCDt0gECe8KDEIvYTbAZenO41sorz3RpSRDralimQvDyzwGPE2mjmPqiMRDoZgIBrLl2gAsRQbZicPRWtUDGOtwcxmLA2gwiWlBNb-EticJvxkCRsWiS0s_whF5k7HOaueloXWkq3HZWd_1EXcewtT17Fadqw-xn5cROED4Wc-RJcQ/s4288/DSC_0388%5B1%5D.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="2848" data-original-width="4288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8q6Y9Og8w3nKWJoCDt0gECe8KDEIvYTbAZenO41sorz3RpSRDralimQvDyzwGPE2mjmPqiMRDoZgIBrLl2gAsRQbZicPRWtUDGOtwcxmLA2gwiWlBNb-EticJvxkCRsWiS0s_whF5k7HOaueloXWkq3HZWd_1EXcewtT17Fadqw-xn5cROED4Wc-RJcQ/s320/DSC_0388%5B1%5D.JPG"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxblaH67qbdi8X4UiiLHK4KRAzcMjsAJbTmuQN2AEUSCSjCge2Mc57X70pFL9fWlHHn_BXmT1s9X9tsNNCCvvqMmNquxurGW4iw_02MnJ9S8amBNsBbvq8ueJox2iOiUJf-r8F_N8Fs1QWcPBb-vocqw1sQZFw4xsOwWEAEcDrewVLBRbFj7M7pbs0j1c/s4288/DSC_0391%5B1%5D.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="2848" data-original-width="4288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxblaH67qbdi8X4UiiLHK4KRAzcMjsAJbTmuQN2AEUSCSjCge2Mc57X70pFL9fWlHHn_BXmT1s9X9tsNNCCvvqMmNquxurGW4iw_02MnJ9S8amBNsBbvq8ueJox2iOiUJf-r8F_N8Fs1QWcPBb-vocqw1sQZFw4xsOwWEAEcDrewVLBRbFj7M7pbs0j1c/s320/DSC_0391%5B1%5D.JPG"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD91Qpys5IEvgK3FkNFXMrpbFlRKs1YbfadudOmGgv1VzoL5vVYoKC8Ptr6yhIUHepzUm3jtQE99hnFq1bM4IKyZss89tswX9vq1ISQS5g6oJBTbncoHZpgX8hpO08j6HbcfFEfT1gEIzTZHywad7iEUvumR7aTfuC6X_iB5HLPWvHSX1FQreeotdoQF8/s4288/DSC_0392%5B1%5D.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="2848" data-original-width="4288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD91Qpys5IEvgK3FkNFXMrpbFlRKs1YbfadudOmGgv1VzoL5vVYoKC8Ptr6yhIUHepzUm3jtQE99hnFq1bM4IKyZss89tswX9vq1ISQS5g6oJBTbncoHZpgX8hpO08j6HbcfFEfT1gEIzTZHywad7iEUvumR7aTfuC6X_iB5HLPWvHSX1FQreeotdoQF8/s320/DSC_0392%5B1%5D.JPG"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglYVSrotIkNpHndLU0oOZOtk-RvPoPLH3N7tQQ2Y-GXJnfrus6fpb-DnQr5EZSLeu4QFvHgthyphenhyphen0uFyfPN7_7JUs26S28N4m9C1f7cXIhguqfyonh_WeZsZjNKMa1sBackhT3OkPnzK7rpVPxUhx5QluEXNsAwdwF4QRitduQHaLSHGwUFwohOTJBJLy9A/s4288/DSC_0394%5B1%5D.JPG" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="2848" data-original-width="4288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglYVSrotIkNpHndLU0oOZOtk-RvPoPLH3N7tQQ2Y-GXJnfrus6fpb-DnQr5EZSLeu4QFvHgthyphenhyphen0uFyfPN7_7JUs26S28N4m9C1f7cXIhguqfyonh_WeZsZjNKMa1sBackhT3OkPnzK7rpVPxUhx5QluEXNsAwdwF4QRitduQHaLSHGwUFwohOTJBJLy9A/s320/DSC_0394%5B1%5D.JPG"/></a></div>
Fotos: Paulo Fernando CornelioGrupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-44924542300559962512023-10-30T09:14:00.001-03:002023-10-30T09:14:09.912-03:00“RESISTÊNCIA DA ESSÊNCIA” GESP participa do CONEX – UPFPromovido pelo curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Passo Fundo, o CONEX é um evento que tem
como objetivo de formar conexões globais.
Na última edição realizada no mês de outubro, foi apresentado o tema ‘Resistência da essência” com a presença
e troca de experiências com os alunos da Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Adalírio Lima Siqueira,
integrantes dos povos originários da Aldeia Kaingang Goj-Júr e acadêmicos da UPF.
Neste mesmo dia, foi apresentado pela Bióloga Rhaissa Biondo da Silva, o questionário realizado na aldeia pelo Grupo
Ecológico Sentinela dos Pampas, contendo informações sobre a cultura, economia, saúde e necessidades dos integrantes
deste importante espaço indígena em nossa cidade.
No mesmo dia, acadêmicos do 8º semestre da disciplina do Projeto Experimental, acompanharam desenvolvendo
diversas atividades no Museu Zoobotânico Augusto Rusch (Muzar), no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (Mavrs) e pelo
Campus da UPF.
A Aldeia Go-Júr, está localizada as margens do Rio Passo Fundo, entre as Ruas Moron e Humberto de Campos onde
residem aproximadamente setentas indígenas da etnia Kaingang.
O GESP vem desenvolvendo ações e atividades em defesa dos direitos plenos dos povos originários, uma luta histórica do
movimento ecológico gaúcho e nacional.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlQHVRfU8csabWsZCDK0x3Hsi6QocjtrJA1z0wfT7M2qRmWxdm5CoLCsQUdXaFMWn61_TZ7P3cP1xODbznIDAvBGPxxfUNuYzbb9lxFramsQTIb5UTtoA6n8aTi3lSYPsae6f47bQgj-r8TMLYBANwfssK10f6qrkWJt27Vk2MBNM9F4GsdawvhSUhNNU/s1500/RHAYSSA%201.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="1000" data-original-width="1500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlQHVRfU8csabWsZCDK0x3Hsi6QocjtrJA1z0wfT7M2qRmWxdm5CoLCsQUdXaFMWn61_TZ7P3cP1xODbznIDAvBGPxxfUNuYzbb9lxFramsQTIb5UTtoA6n8aTi3lSYPsae6f47bQgj-r8TMLYBANwfssK10f6qrkWJt27Vk2MBNM9F4GsdawvhSUhNNU/s320/RHAYSSA%201.jpg"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaO-gMmDiKW0XI4AB6CC3vS4N0Yg43m2RtNoijp5iljsGwGERezGX4a2MJEmSaMvr2-S3cGN7vwo5WPce-FD4QHZatg6yGnYKlcS0r6XcIMmAPbRhsWCXxbluqmi3r_BHMINw2YCp6X8ISDItumbp67PUyoxm2hRftVsqxOaaiirLsMcls6-5jaY1iEE8/s1500/RHAYSSA%202%20%281%29.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="1000" data-original-width="1500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaO-gMmDiKW0XI4AB6CC3vS4N0Yg43m2RtNoijp5iljsGwGERezGX4a2MJEmSaMvr2-S3cGN7vwo5WPce-FD4QHZatg6yGnYKlcS0r6XcIMmAPbRhsWCXxbluqmi3r_BHMINw2YCp6X8ISDItumbp67PUyoxm2hRftVsqxOaaiirLsMcls6-5jaY1iEE8/s320/RHAYSSA%202%20%281%29.jpg"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd8NZXbFRU4o4CkMOxXrUjjUV5GM2IU_z7MeDGfQ08a9q36tdi3wy5j13vmBvZQ-XP5-qc3izA0cnI1cnQlj31G1PBztXC9aUIxIfVdpRgB1fhROFxXIb5E1XCyi-hgmOB5dhNNiJ2lP3DYpszbuG9WXCaa-kw700YQQtdXxJoQx3i6SjTnuF7Mddt5Qs/s1500/RHAYSSA%203.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="1000" data-original-width="1500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd8NZXbFRU4o4CkMOxXrUjjUV5GM2IU_z7MeDGfQ08a9q36tdi3wy5j13vmBvZQ-XP5-qc3izA0cnI1cnQlj31G1PBztXC9aUIxIfVdpRgB1fhROFxXIb5E1XCyi-hgmOB5dhNNiJ2lP3DYpszbuG9WXCaa-kw700YQQtdXxJoQx3i6SjTnuF7Mddt5Qs/s320/RHAYSSA%203.jpg"/></a></div>
Fotos: Raquel Tartas
Maiores informações: https://www.upf.br/noticia/curso-de-publicidade-e-propaganda-da-upf-promove-o-evento-conex?fbclid=PAAaZf8vOXGhPy7oTks-Le8Uh0YZgjVNmOd9rIMNRkPfVaAXqL-lsKhLNyb_MGrupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-35118048431789806752023-10-19T22:32:00.014-03:002023-10-22T20:21:47.015-03:0040 ANOS DO GRUPO ECOLÓGICO SENTINELA DOS PAMPASFalar do GESP é falar da história do movimento ambientalista e ecológico de Passo Fundo e da construção das principais políticas ambientais do município.
Por Flávia Biondo da Silva e Paulo Fernando Cornelio
Entre os anos de 1950, 1960 e 1970, diante da preocupação com o rápido crescimento populacional mundial, a industrialização desenfreada sem controle de poluição e o uso de agrotóxicos sem noção da toxicidade, que resultou em poluição dos rios, solos, mares e florestas, e a contaminação de pessoas, além dos graves problemas de desmatamento. <div><br /></div><div>E, no social, diante do desiquilíbrio econômico, da fome, da pobreza, do perigo nuclear, da discriminação étnica, de gênero e de religião, além das recorrentes guerras, surgiram mundialmente movimentos sociais, sanitaristas, ambientais e ecológicos, com pessoas preocupadas com o desiquilíbrio do planeta e da humanidade e com as mazelas provocadas pelos sistemas dominantes.
Neste momento histórico, muitos ativistas surgiram, como: Martin Luther King, Raquel Carson, Greenpeace, Henrique Roessler, José Lutzenberger, Magda Renner, Giselda Castro, Ana Maria Primavesi, Sebastião Pinheiro, entre outros, que iniciam ações tentando reverter os caminhos que a humanidade estava trilhando, de destruição rápida, imoral e descontrolada do Planeta.
Aqui em Passo Fundo, com o acompanhamento das discussões mundiais e a preocupação com a destruição dos ecossistemas naturais, o mesmo aconteceu. Com a liderança do Dr. Paulo Fragomeni, foi fundada a organização em defesa do meio ambiente, chamada Sociedade Botânica de Passo Fundo, e com o Sr. Adão das Chagas, a Associação Passo-Fundense Protetora dos Animais, duas entidades pioneiras em nossa cidade.
Ao final da década de 1970, o GESP surge de uma consonância de ideias de dois movimentos: um movimento da comunidade, formado por estudantes secundaristas, comerciários, funcionários públicos, escoteiros, donas de casa e artistas, e outro, de estudantes universitários. Que se uniram em um grupo muito heterogêneo, começando a discutir e movimentar Passo Fundo, com concepções pacifistas, manifestações ambientalistas e ecológica e atuação essencialmente política.
Assim, em 21 de setembro de 1983, constituiu-se oficialmente, Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas – o GESP.
O GESP é uma organização não governamental ecológica aberta a todas as pessoas, que atua principalmente no recebimento e encaminhamento de denúncias, na proposição de políticas públicas de meio ambiente, sociais e culturais, na educação ambiental e na conservação da natureza.
Que tem como missão lutar pela preservação de todos os seres, a partir de uma sociedade ecológica sustentável, socialmente justa, inserida numa filosofia pacifista, buscando a construção de um modelo alternativo de desenvolvimento e uma sociedade responsável.
PRIMEIROS MOVIMENTOS
Década de 1980
Acompanhamento das lutas de movimentos sociais mundiais, nacionais e integração com o Movimento Ecológico Gaúcho (MEG).
Discussões a respeito das questões nucleares e armamentistas e a preocupação com a utilização indiscriminada dos recursos naturais.
Apoio à luta dos povos indígenas e dos sem-terra pela reforma agrária.
Participação na Constituinte em 1988 e na constituição estadual e na lei orgânica de Passo Fundo em 1989,
Participação na construção do Plano Diretor de Passo Fundo - com a Sociedade Botânica de Passo Fundo – garantiu-se as Zonas de Preservação Ecológicas –– um exemplo é área chama Invernadinha e após se tornou conhecida como Reserva Biológica Arlindo Haas e Hoje Parque Urbano Municipal Arlindo Haas
E, denúncia da poluição dos córregos, arroios e rios, em especial do Rio Passo Fundo, principalmente na área urbana.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBNNX9i7Fo7Tq2t-FK2_46EmSQ8I3yyjWbIsfTCs3SLfioNZ4W7q9ZmZ7oeEAosAmcVhWXzAjd7MmDp3NpD4oB0Ts_3hrE0PigE_8j97OEWDQyGODDzYLVu_VFajMuUHjBMUve6pWhGGmtDDv1Yl1tRI2W1UDXHItC9SK_s1T_JXyq0PlF9v8aey6sAb8/s1186/IMG-20231017-WA0030.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="805" data-original-width="1186" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBNNX9i7Fo7Tq2t-FK2_46EmSQ8I3yyjWbIsfTCs3SLfioNZ4W7q9ZmZ7oeEAosAmcVhWXzAjd7MmDp3NpD4oB0Ts_3hrE0PigE_8j97OEWDQyGODDzYLVu_VFajMuUHjBMUve6pWhGGmtDDv1Yl1tRI2W1UDXHItC9SK_s1T_JXyq0PlF9v8aey6sAb8/w320-h218/IMG-20231017-WA0030.jpg" title="20/11/1988 Exposição do lixo retirado do Rio Passo Fundo na Pç Marechal Floriano" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;">20/11/1988
Exposição do lixo retirado do Rio Passo Fundo
na Pç Marechal Floriano</div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7ztGl86lLL8eG3YmmapH5pGSdog64oxwct5lCVfEVuVR8qlKsU3HlvGvGQ1sNZdLsiDz00wY9bmk6DwDwltPjab9pzjo-WCLzAtcB-ogPUpWKqZ72XQrg_id4sCBm7e2GGFEPyNsQCtvdMRkJVb-mQ7qefo-DWwBA9nq96t2ASImis3gw5lcWNNuNMuo/s730/126809-1697577026.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="529" data-original-width="730" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7ztGl86lLL8eG3YmmapH5pGSdog64oxwct5lCVfEVuVR8qlKsU3HlvGvGQ1sNZdLsiDz00wY9bmk6DwDwltPjab9pzjo-WCLzAtcB-ogPUpWKqZ72XQrg_id4sCBm7e2GGFEPyNsQCtvdMRkJVb-mQ7qefo-DWwBA9nq96t2ASImis3gw5lcWNNuNMuo/s320/126809-1697577026.jpg" width="320" /></a></div>
05/06/1984 - 1ª Manifestação Pública do GESP no Dia Mundial do Meio Ambiente
MOVIMENTOS
Década de 1990
Participação na RIO 92, com o lançamento do tratado de Educação ambiental e da Agenda 21 Global em Passo Fundo.
Marcou a Educação ambiental através do teatro – Projeto Circo Marimbondo, coordenado por nossa querida Ana Carolina Martins.
Nacionalmente, representou a Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai na Construção do Plano Nacional de Recursos Hídricos.
No Rio Grande do Sul contribuiu na construção da Lei de criação dos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas e do Código Estadual de Meio Ambiente,
e no Município de Passo Fundo, na construção das primeiras políticas públicas de Meio Ambiente em especial, a criação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente - SMAM.
Reconhecimento da região de cabeceiras, que denominou “Berço das Águas”, primeiras nascentes do Rio Passo Fundo, Jacuí, Apuaê, Taquari e do Arroio Miranda.
Bem como, preocupação com o barramento do Rio Passo Fundo, para captação de águas para abastecimento da nossa cidade
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibS0kV5FFF0sFrGdeDtBnetl0WYZu0OCEJZMTOoNm6-EdjCGJZGSS5YRmv_c4Z0T9cIL463TmCo11xZ0u9vdoWO-g759sWuyh7AOOrK_-01E44GWYREP2pzzI7RmUb5TJ71JbTkdpn5IOqY35CbhZJFbYR-5Re3iOh2xnB8eLUzt9pHZmPQWFF0HpxDrE/s3570/Foto%20%287%29.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="2364" data-original-width="3570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibS0kV5FFF0sFrGdeDtBnetl0WYZu0OCEJZMTOoNm6-EdjCGJZGSS5YRmv_c4Z0T9cIL463TmCo11xZ0u9vdoWO-g759sWuyh7AOOrK_-01E44GWYREP2pzzI7RmUb5TJ71JbTkdpn5IOqY35CbhZJFbYR-5Re3iOh2xnB8eLUzt9pHZmPQWFF0HpxDrE/s320/Foto%20%287%29.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;">Educação Ambiental - Teatro de Bonecos – Projeto Circo Marimbondo</div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgynV_V0KOdGJCemiKQDi_1HFetyVf5yzXS4TLFo1LP_4Z6pNxvbXBjKexLWcO5-k2zJiq0feYEd93hPAa2kmkyng7Yssl0UWfRNivS5ZcuofIQqhQ6rzZwqTYcgAv8g7J17gIqFk-EozoDWU9QxdIfjSoF6X9x3V5zPrax6PWcvRDlUjGw07xEoDWn_Pg/s644/Nascente%20Rio%20Passo%20Fundo.png" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="428" data-original-width="644" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgynV_V0KOdGJCemiKQDi_1HFetyVf5yzXS4TLFo1LP_4Z6pNxvbXBjKexLWcO5-k2zJiq0feYEd93hPAa2kmkyng7Yssl0UWfRNivS5ZcuofIQqhQ6rzZwqTYcgAv8g7J17gIqFk-EozoDWU9QxdIfjSoF6X9x3V5zPrax6PWcvRDlUjGw07xEoDWn_Pg/s320/Nascente%20Rio%20Passo%20Fundo.png" width="320" /></a></div>
Cabeceira Rio Passo Fundo
Foto: Paulo Fernando Cornelio
MOVIMENTOS
Década de 2000
O início dos anos 2000, foi marcado pela chegada do Promotor Paulo da Silva Cirne no Ministério Público Estadual de Passo Fundo, iniciando uma parceria de ações integradas com o GESP e outros órgãos.
Movimento em defesa da coleta seletiva junto ao Ministério Público Estadual, com a parceria do Comitê de Cidadania e Ação Comunitária
Criação do Projeto Rio Passo Fundo: sociedade e cidadania com o Ministério Público Estadual e Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (DEFAP/SEMA)
Defesa pela proteção e preservação da nascente-mãe do Rio Jacuí
Apoio a criação do Programa Uirapuru Ecologia da Rádio Uirapuru
Participação na criação do Fórum da Agenda 21 pelo decreto lei nº 131/2006
Além, do recebimento e encaminhamento de denúncias, em destaque, de podas irregulares.
E, da participação do movimento na criação do Parque Natural Municipal Pinheiro Torto
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSdXHAeWtodsGrTOVreyvUt8bUkL9k0sWX8cz23C_ud4Id2ZxptcKKSjKBsiPMR53heEnojYifD_zEza8aLxL-xRgIpPa8SvLlL2LpWt9Xy8BRBW3W9bJWK93yo_skbQi7iNvW4TJTXkpIZBzbHEzfdKQz1V1xOdDpKIGJizzI1Ee7yHdQDkNbz_q8BD0/s4288/FOTOS%20JACUI.JPG" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="2848" data-original-width="4288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSdXHAeWtodsGrTOVreyvUt8bUkL9k0sWX8cz23C_ud4Id2ZxptcKKSjKBsiPMR53heEnojYifD_zEza8aLxL-xRgIpPa8SvLlL2LpWt9Xy8BRBW3W9bJWK93yo_skbQi7iNvW4TJTXkpIZBzbHEzfdKQz1V1xOdDpKIGJizzI1Ee7yHdQDkNbz_q8BD0/s320/FOTOS%20JACUI.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;">Projeto Pró Guaíba Nascente-Mãe do Rio Jacuí
Foto: Paulo Fernando Cornelio</div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVPDlaIS0c2ghwtWJ-QXMvtC2cuAXvoXHYlJ0gD7X3k2hzQOtEKglVUiLTZXeLYvsqJCYZqmttknm1AQ5Tko_f2NufU30kKMmEMYhhS2P6uovChPRB7qjPagGYefHLVhUx6YIrn3bOsHii-fIr6nFwu5yTuDTUv04fi0eq8swHgu12tvzoZY3CUBj9xqI/s2862/Foto%20%288%29.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="2328" data-original-width="2862" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVPDlaIS0c2ghwtWJ-QXMvtC2cuAXvoXHYlJ0gD7X3k2hzQOtEKglVUiLTZXeLYvsqJCYZqmttknm1AQ5Tko_f2NufU30kKMmEMYhhS2P6uovChPRB7qjPagGYefHLVhUx6YIrn3bOsHii-fIr6nFwu5yTuDTUv04fi0eq8swHgu12tvzoZY3CUBj9xqI/s320/Foto%20%288%29.jpg" width="320" /></a></div>
2000 - Ação civil pública para Coleta Seletiva de Lixo
MOVIMENTOS
Década de 2010
Participação na fundação da Assembleia Permanente pela Preservação Ambiental – APPA e nas diversas manifestações, como o Abraço ao Rio Passo Fundo, chamando a atenção para a responsabilidade com importante rio da cidade.
Convênio do GESP e a Agenda 21 Local com a Fundação Roberto Marinho para a instalação da 1ª Sala Futura do Meio Ambiente no Brasil
Participação no projeto Corsan nos Bairros
Iniciativas de proteção, conservação e restauração do patrimônio histórico, arquitetônico, paisagístico e de memória
Realização do Projeto Lixo problema seu com o recebimento de 140 denúncias
Junto ao Ministério Público a realização dos Seminários da Avaliação Ambiental, Projeto Jornal Via Eco e a entrega do Troféu Via Eco
Realização do Projeto Navegar I, II e III em parceria com o Instituto Estadual Cecy Leite Costa, destacando o ativista Prof. Antônio Rodrigues
Participou incansavelmente na luta de muitos anos pela criação do Parque Urbano Banhado da Vergueiro, efetivado em 2016
Proposição do tombamento do Rio Passo Fundo como Patrimônio Ambiental, apoiando o Projeto Rio Passo Fundo da Universidade de Passo Fundo
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLQAgo-EG_yxa6mjMnSLyRq2npIweQt_iUrA1pwFXtJMQWMPNbjzamBZtutImxK0H44bUBUszmfxCfMK_zt5UewHGGOFezMuWmyZ-2EV0pTbeHNCYsFZXPnPLBoqTyTuFEbmlaOx72T5GRwwkYlmSsmRsJQTy66hyphenhyphenP3Ir5ZUE6f7XXQz9yZ1MJL-nTFIg/s4288/DSC_0629.JPG" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="2848" data-original-width="4288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLQAgo-EG_yxa6mjMnSLyRq2npIweQt_iUrA1pwFXtJMQWMPNbjzamBZtutImxK0H44bUBUszmfxCfMK_zt5UewHGGOFezMuWmyZ-2EV0pTbeHNCYsFZXPnPLBoqTyTuFEbmlaOx72T5GRwwkYlmSsmRsJQTy66hyphenhyphenP3Ir5ZUE6f7XXQz9yZ1MJL-nTFIg/s320/DSC_0629.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;">Assembleia Permanente pelo Patrimônio Natural (APPA) - Foto: Paulo Fernando Cornelio</div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEdAyr9fIsX_c46TemYDKcH1na3eAurzjteGLGJt3chaIxgvvdVfzDky463Ki-qg6S3UE7eGyMFpGujvBZGWK27wfbIxrjU2SeXb-YeI-Eimp5zcjqSxYL1YbmQbwDSu_Gneh6akWr0h7K49NMEtrW2a4H_o3twj6wfhouo1MOqXDlI3LkJSOrQB8PGhY/s4288/DSC_1039.JPG" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="2848" data-original-width="4288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEdAyr9fIsX_c46TemYDKcH1na3eAurzjteGLGJt3chaIxgvvdVfzDky463Ki-qg6S3UE7eGyMFpGujvBZGWK27wfbIxrjU2SeXb-YeI-Eimp5zcjqSxYL1YbmQbwDSu_Gneh6akWr0h7K49NMEtrW2a4H_o3twj6wfhouo1MOqXDlI3LkJSOrQB8PGhY/s320/DSC_1039.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;">Projeto Navegar - GESP e Instituto Estadual Cecy Leite Costa - Foto: Paulo Fernando Cornelio</div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk8GHrMHTU8eA6K5vzDxrd8e-76JN_uwhepi7X0jFcvrn0Fql39R5hWuR5ZScNKzy3TogT5ZqbAz3TE-wK_YjdUo0mU095DR0vj-ZbXkysMcQnL2dj8UVMxxHWLlRt4dx0AxIkjTCp5NbafYDDV3rSBlx8IQKl08Sd9X8wAmjeJJqGefPNUw6_o4p6jtA/s2048/palestra%20h2o%20z%20de%20costi%2016.9.08%20008.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk8GHrMHTU8eA6K5vzDxrd8e-76JN_uwhepi7X0jFcvrn0Fql39R5hWuR5ZScNKzy3TogT5ZqbAz3TE-wK_YjdUo0mU095DR0vj-ZbXkysMcQnL2dj8UVMxxHWLlRt4dx0AxIkjTCp5NbafYDDV3rSBlx8IQKl08Sd9X8wAmjeJJqGefPNUw6_o4p6jtA/s320/palestra%20h2o%20z%20de%20costi%2016.9.08%20008.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;">Banhadao da Vergueiro (antes)</div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizfpdfdU0yYB1DJK-OUMr2BDmwm-ITqvfLDJ0ve2lQFzDAvrJ5GRHvuDMIm4vAPfKhZ5FVG2qLe-LZ8VvB6jQJ3Cia6rI56uJwXrF3XAGfl3VHnDmmmLb4IeHFUTYT8B4KtOaNbdcqu_K9ZNgLdnO8V5q0VuJ8Ozr8_fdz9aFTcPbQ9otwl6Z06mMRIN8/s4288/DSC_0228.JPG" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="2848" data-original-width="4288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizfpdfdU0yYB1DJK-OUMr2BDmwm-ITqvfLDJ0ve2lQFzDAvrJ5GRHvuDMIm4vAPfKhZ5FVG2qLe-LZ8VvB6jQJ3Cia6rI56uJwXrF3XAGfl3VHnDmmmLb4IeHFUTYT8B4KtOaNbdcqu_K9ZNgLdnO8V5q0VuJ8Ozr8_fdz9aFTcPbQ9otwl6Z06mMRIN8/s320/DSC_0228.JPG" width="320" /></a></div>
Parque Urbano Banhado da Vergueiro (depois)
MOVIMENTOS
Década de 2020
Participação ativa na construção de políticas públicas, junto ao Conselho Municipal do Meio Ambiente, Câmara de Vereadores e sugestões à Administração Municipal
Coleta de material escolar e doação para comunidades de ocupações e escolas públicas
E, em especial, o apoio aos Povos Indígenas em Passo Fundo, na busca de seus direitos.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggMmwbKXR0oEhYMOX19TLZ_cK0GHsKdHfOKpe0lsXb3snQbRrvPiKuCPZwhM0aEqHM7FA1QLw-tYmITnbYbnfsOOQJ1Hm3OgJNpaaAJPeTiQz2He2xjigdOS7YY4vjUEmsEbZmRd-aMG73seLZUmWngChtw5SmUstLanAObBYABckXxmreR4sHMc62810/s4288/DSC_0272%5B1%5D.JPG" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="2848" data-original-width="4288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggMmwbKXR0oEhYMOX19TLZ_cK0GHsKdHfOKpe0lsXb3snQbRrvPiKuCPZwhM0aEqHM7FA1QLw-tYmITnbYbnfsOOQJ1Hm3OgJNpaaAJPeTiQz2He2xjigdOS7YY4vjUEmsEbZmRd-aMG73seLZUmWngChtw5SmUstLanAObBYABckXxmreR4sHMc62810/s320/DSC_0272%5B1%5D.JPG" width="320" /></a></div>
Apoio aos Povos Indígenas em Passo Fundo
POR FIM, PALAVRAS PROFERIDAS PELA ATUAL PRESIDENTE DO GESP, A BIÓLOGA FLÁVIA BIONDO DA SILVA.
"Esta importante história de 40 anos de luta, foi e é construída por muitas mãos, pensadas por homens e mulheres comprometidos com a construção de uma sociedade sustentável, justa, fraterna e inclusiva.
E, lembramos de algumas instituições e pessoas que contribuíram conosco
Sociedade Botânica de Passo Fundo
Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (DEFAP/SEMA)
Ministério Público Estadual – 1ª Promotoria de Justiça Especializada
Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan)
Museu Zoobotânico Augusto Ruschi (Muzar/UPF)
3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar
6ª Coordenadoria Regional de Saúde
Fórum Agenda 21 Passo Fundo
Agência de Publicidade Núceo.com
Grupo Ecológico Guardiões da Vida
In memoriam lembramos de Marco Hoffmann, Valentin Gasperin (Chico), José Sampaio Teixeira e Ademir Pinto Ribeiro
E os pioneiros ainda presentes conosco, João Manuel Camargo Filho, Carlos Sander, Francisco Bethoven Cruz, Joslei Pereira, Adelino Macarine, Claudia Mendes, Mário Vernes, entre outros.
Gostaríamos de citar um por um, mas em nome de todos, para finalizar, esse que nos representa muito bem e que se mantém e mantém o GESP sempre ativo, Paulo Fernando Cornelio, idealizador do GESP e atuante permanentemente pelos 40 anos, MUITO OBRIGADO!"
Fotos: Arquivo GESP
</div>Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-70406155665358280572023-10-19T14:58:00.003-03:002023-10-19T14:58:31.765-03:00GESP recebe homenagem da Câmara pelos seus 40 anosPor Zulmara Colussi
https://rduirapuru.com.br/gesp-recebe-homenagem-da-camara-pelos-seus-40-anos/
No fim da década de 1970, ao entender que a preservação ambiental era assunto que carecia de mais espaço no debate social e político, um grupo de jovens em Passo Fundo percebeu que era necessário alardear a pauta com a mesma força que faz o pássaro conhecido como o ‘sentinela dos pampas’, o Quero-Quero, quando percebe uma ameaça a seu ninho. A alusão à espécie e ao seu zelo com o local onde cria sua prole inspiraram o nome e a atuação ferrenha do GESP, o Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas, que completa quatro décadas em 2023. A referência ao ninho se aplica ao nosso planeta, do qual depende a espécie humana, e o cuidado com ele precisa ocupar a agenda pública e política. E é o papel do GESP nesse contexto que foi enaltecido pela Câmara de Vereadores de Passo Fundo em Sessão Solene realizada na noite dessa quarta-feira (18).
A homenagem, aprovada por unanimidade pelo Plenário, foi proposta pela vereadora Eva Valéria Lorenzato (PT), que vê o GESP “como um desses sentinelas” do meio ambiente. Conforme citou, a entidade utiliza de meios como a imprensa, palestras, seminários, oficinas e manutenção de um acervo bibliográfico, com o propósito de fazer alarido e chamar a atenção da comunidade em geral para as questões ecológicas/ambientais.
Em seu discurso na Tribuna, ao defender a pauta ambientalista e sua relação necessária com o desenvolvimento econômico, considerou que “sem natureza e ecologia, não há economia que sustente a vida na terra”. Ao listar uma série de iniciativas do GESP que contribuíram com o crescimento mais sustentável de Passo Fundo, incluindo a construção de legislações municipais, definiu que a entidade tem papel fundamental para a compreensão de como se dá a relação das pessoas com a natureza e para pensar estratégias de redução dos danos. “Obrigado, GESP, pelo trabalho nestes quarenta anos, e vida longa! Que se fortaleça e continue defendendo o meio ambiente e a vida, na nossa cidade, no Estado, Brasil e no mundo”.
Dentre os presentes na Solene, a Mesa oficial foi composta pelo presidente da Câmara, Alberi Grando (MDB), pela presidente do GESP, Flávia Biondo, pelo diretor da entidade, Paulo Cornélio, pelo representante do Executivo, secretário de Transparência e Relações Institucionais, Josué Longo, pelo promotor de Justiça, Paulo Cirne, e o representante do 3° Batalhão Ambiental da Brigada Militar, capitão Leandro de Gois.
Histórico
A oficialização do GESP data de 21 de setembro, Dia da Árvore, de 1983. O surgimento se deu através de uma associação de ideias de dois movimentos: um movimento da comunidade, formado por estudantes secundaristas, comerciários, funcionários públicos, escoteiros, donas de casa, artistas, teatreiros, e outro, de estudantes universitários. Como característica, já à época destacavam-se concepções pacifistas, manifestações ambientalistas e ecológicas e uma atuação essencialmente política.
O GESP é uma organização não governamental ecológica aberta a todas as pessoas, que atua principalmente no recebimento e encaminhamento de denúncias, na proposição de políticas públicas de meio ambiente, sociais e culturais, na educação ambiental e na conservação da natureza. Dentre os projetos já realizados pela entidade estão iniciativas como a campanha “Lixo, problema seu!” e “Rio Passo Fundo-Sociedade e Cidadania”, voltadas à educação ambiental.
Além disso, o GESP tem sido protagonista em campanhas envolvendo a questão hídrica do município, bem como na proposição e implantação de projetos de unidades de conservação ambiental, como, por exemplo, da Reserva Biológica Arlindo Hasse do Parque Natural Municipal Pinheiro Torto. Tem atuado, ainda, com vistas ao apoio substancial ao Ministério Público Estadual, através de denúncias, elaboração de laudos técnicos e relatórios ambientais e na organização de eventos.
Na Sessão Solene que reconheceu essas ações, ao agradecer pela homenagem, a atual presidente da organização, Flavia Biondo, recordou de todos os integrantes que se envolveram desde o início com esse trabalho. “É uma honra estar neste momento como presidente do grupo e por poder homenagear tantos que passaram por ele, lembrando que estamos sempre com muita responsabilidade, atuando por toda a comunidade, para que tenhamos o meio ambiente mais sustentável e justo, para vivermos melhor neste pequeno planeta que estamos”, disse.
Presente na Solene, um dos fundadores do GESP, Paulo Fernando Cornélio, enfatizou a proximidade com o Legislativo e o debate conjunto das pautas ambientais, promovido, por exemplo, por meio de Frentes Parlamentares e da programação da TV Câmara, que transmite o programa Ecologia e Meio Ambiente. “Isso nos traz uma responsabilidade maior, de como passar as informações de forma adequada e clara para a população, para a sensibilização da causa ecológica”, pontuou, frisando que o trabalho do grupo é uma agenda política de transformação. “Agradecemos ao Parlamento Municipal, que representa a nossa sociedade, pela homenagem! São quarenta anos de atividades, de propostas de políticas públicas. Revendo o passado, vemos que tivemos avanços significativos e tenho muito orgulho de fazer parte de uma organização em que homens e mulheres fizeram a diferença. Evidentemente que não fomos os primeiros, pois havia a Sociedade Botânica de Passo Fundo, mas estamos dando sequência a um trabalho já realizado ainda na década de 1970”, rememorou, ao agradecer a vereadora Eva Valéria pela proposição, ao presidente Alberi, como liderança da Casa, e a todos os vereadores.
Homenagem
Para concretizar e perpetuar o momento solene – acompanhado por um Plenário praticamente lotado – o Poder Legislativo de Passo Fundo entregou uma placa em homenagem aos 40 anos do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas – GESP.
Por fim, o presidente da Câmara, Alberi Grando (MDB), parabenizou a vereadora Eva Valéria por dar ênfase ao GESP por meio da Sessão Solene e o grupo por todo o seu histórico. “É uma homenagem justa, pois 40 anos não são pouca coisa, mas o mais importante é todo o trabalho que foi feito nesse período”, resumiu.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNZhuJYWExXEmy1aDaIpOgtMPheYEycc0ZsrCzs7fFAU_gSRlRhgchmPcBLkBqUlY2rp1O_4QRQwYzxtEw1aPPInLIvJxxpTnBTNok-MMhbFNcbMqMwXD9DI0GJs8J8ZhMJp6qFdN8lc98Lf_yqEI-mPexaWcAEP9Z9QQSK3s8Rpd1vWizZ92xpiA9zCI/s700/700x0_1697714056_1775956976.jpeg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="315" data-original-width="700" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNZhuJYWExXEmy1aDaIpOgtMPheYEycc0ZsrCzs7fFAU_gSRlRhgchmPcBLkBqUlY2rp1O_4QRQwYzxtEw1aPPInLIvJxxpTnBTNok-MMhbFNcbMqMwXD9DI0GJs8J8ZhMJp6qFdN8lc98Lf_yqEI-mPexaWcAEP9Z9QQSK3s8Rpd1vWizZ92xpiA9zCI/s320/700x0_1697714056_1775956976.jpeg"/></a></div>
Foto: CMPFGrupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-30261310039380232662023-10-19T14:45:00.003-03:002023-10-19T14:45:56.816-03:00Câmara enaltece os 40 anos do Grupo Ecológico Sentinela dos PampasNo fim da década de 1970, ao entender que a preservação ambiental era assunto que carecia de mais espaço no debate social e político, um grupo de jovens em Passo Fundo percebeu que era necessário alardear a pauta com a mesma força que faz o pássaro conhecido como o ‘sentinela dos pampas’, o Quero-Quero, quando percebe uma ameaça a seu ninho. A alusão à espécie e ao seu zelo com o local onde cria sua prole inspiraram o nome e a atuação ferrenha do GESP, o Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas, que completa quatro décadas em 2023. A referência ao ninho se aplica ao nosso planeta, do qual depende a espécie humana, e o cuidado com ele precisa ocupar a agenda pública e política. E é o papel do GESP nesse contexto que foi enaltecido pela Câmara de Vereadores de Passo Fundo em Sessão Solene realizada na noite dessa quarta-feira (18).
A homenagem, aprovada por unanimidade pelo Plenário, foi proposta pela vereadora Eva Valéria Lorenzato (PT), que vê o GESP “como um desses sentinelas” do meio ambiente. Conforme citou, a entidade utiliza de meios como a imprensa, palestras, seminários, oficinas e manutenção de um acervo bibliográfico, com o propósito de fazer alarido e chamar a atenção da comunidade em geral para as questões ecológicas/ambientais.
Em seu discurso na Tribuna, ao defender a pauta ambientalista e sua relação necessária com o desenvolvimento econômico, considerou que “sem natureza e ecologia, não há economia que sustente a vida na terra”. Ao listar uma série de iniciativas do GESP que contribuíram com o crescimento mais sustentável de Passo Fundo, incluindo a construção de legislações municipais, definiu que a entidade tem papel fundamental para a compreensão de como se dá a relação das pessoas com a natureza e para pensar estratégias de redução dos danos. “Obrigado, GESP, pelo trabalho nestes quarenta anos, e vida longa! Que se fortaleça e continue defendendo o meio ambiente e a vida, na nossa cidade, no Estado, Brasil e no mundo”.
Dentre os presentes na Solene, a Mesa oficial foi composta pelo presidente da Câmara, Alberi Grando (MDB), pela presidente do GESP, Flávia Biondo, pelo diretor da entidade, Paulo Cornélio, pelo representante do Executivo, secretário de Transparência e Relações Institucionais, Josué Longo, pelo promotor de Justiça, Paulo Cirne, e o representante do 3° Batalhão Ambiental da Brigada Militar, capitão Leandro de Gois.
Histórico
A oficialização do GESP data de 21 de setembro, Dia da Árvore, de 1983. O surgimento se deu através de uma associação de ideias de dois movimentos: um movimento da comunidade, formado por estudantes secundaristas, comerciários, funcionários públicos, escoteiros, donas de casa, artistas, teatreiros, e outro, de estudantes universitários. Como característica, já à época destacavam-se concepções pacifistas, manifestações ambientalistas e ecológicas e uma atuação essencialmente política.
O GESP é uma organização não governamental ecológica aberta a todas as pessoas, que atua principalmente no recebimento e encaminhamento de denúncias, na proposição de políticas públicas de meio ambiente, sociais e culturais, na educação ambiental e na conservação da natureza. Dentre os projetos já realizados pela entidade estão iniciativas como a campanha “Lixo, problema seu!” e “Rio Passo Fundo-Sociedade e Cidadania”, voltadas à educação ambiental.
Além disso, o GESP tem sido protagonista em campanhas envolvendo a questão hídrica do município, bem como na proposição e implantação de projetos de unidades de conservação ambiental, como, por exemplo, da Reserva Biológica Arlindo Hasse do Parque Natural Municipal Pinheiro Torto. Tem atuado, ainda, com vistas ao apoio substancial ao Ministério Público Estadual, através de denúncias, elaboração de laudos técnicos e relatórios ambientais e na organização de eventos.
Na Sessão Solene que reconheceu essas ações, ao agradecer pela homenagem, a atual presidente da organização, Flavia Biondo, recordou de todos os integrantes que se envolveram desde o início com esse trabalho. “É uma honra estar neste momento como presidente do grupo e por poder homenagear tantos que passaram por ele, lembrando que estamos sempre com muita responsabilidade, atuando por toda a comunidade, para que tenhamos o meio ambiente mais sustentável e justo, para vivermos melhor neste pequeno planeta que estamos”, disse.
Presente na Solene, um dos fundadores do GESP, Paulo Fernando Cornélio, enfatizou a proximidade com o Legislativo e o debate conjunto das pautas ambientais, promovido, por exemplo, por meio de Frentes Parlamentares e da programação da TV Câmara, que transmite o programa Ecologia e Meio Ambiente. “Isso nos traz uma responsabilidade maior, de como passar as informações de forma adequada e clara para a população, para a sensibilização da causa ecológica”, pontuou, frisando que o trabalho do grupo é uma agenda política de transformação. “Agradecemos ao Parlamento Municipal, que representa a nossa sociedade, pela homenagem! São quarenta anos de atividades, de propostas de políticas públicas. Revendo o passado, vemos que tivemos avanços significativos e tenho muito orgulho de fazer parte de uma organização em que homens e mulheres fizeram a diferença. Evidentemente que não fomos os primeiros, pois havia a Sociedade Botânica de Passo Fundo, mas estamos dando sequência a um trabalho já realizado ainda na década de 1970”, rememorou, ao agradecer a vereadora Eva Valéria pela proposição, ao presidente Alberi, como liderança da Casa, e a todos os vereadores.
Homenagem
Para concretizar e perpetuar o momento solene – acompanhado por um Plenário praticamente lotado - o Poder Legislativo de Passo Fundo entregou uma placa em homenagem aos 40 anos do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas – GESP.
Por fim, o presidente da Câmara, Alberi Grando (MDB), parabenizou a vereadora Eva Valéria por dar ênfase ao GESP por meio da Sessão Solene e o grupo por todo o seu histórico. “É uma homenagem justa, pois 40 anos não são pouca coisa, mas o mais importante é todo o trabalho que foi feito nesse período”, resumiu.
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Fonte: Comunicação Digital/CMPF
https://rdplanalto.com/noticias/70103/camara-enaltece-os-40-anos-do-grupo-ecologico-sentinela-dos-pampasGrupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-27244947725367205332023-10-19T14:42:00.003-03:002023-10-19T14:42:26.459-03:00Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas comemora 40 anos de atuaçãoEntidade será homenageada na sessão de hoje (18) na Câmara dos Vereadores
Por Luciano Breitkreitz/ON
https://www.onacional.com.br/cidade,2/2023/10/18/grupo-ecologico-sentinela-dos-pa,126809
Acontece nesta quarta-feira (18), o lançamento de um selo comemorativo, além de uma sessão solene na Câmara de Vereadores, em alusão aos 40 anos do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas, o GESP.
A organização não governamental foi formada por meio de uma associação de ideias de um grupo de jovens no final dos anos de 1970, que discutiam os movimentos sociais contra questões como energia nuclear, armamentismo e a utilização inadequada dos recursos naturais.
O diretor da entidade, Paulo Fernando Cornelio, destaca que o grupo iniciou suas atividade ainda em 1979, porém, foi em 1983 que se decidiu pela formalização do GESP. O dia 21 de setembro, Dia da Árvore, foi a data escolhida para simbolizar o nascimento da entidade. Em Passo Fundo, o GESP não é pioneiro na discussão ambiental, pois essas questões começam no início da década de 1970, com a Sociedade Botânica de Passo Fundo, porém, ela foi a primeira a ter uma atuação com foco político (não partidário).
Caminhos de luta
Outro diretor da entidade, Mário Vernes, destaca que há 40 anos o tema da ecologia era bastante difícil, porque a lógica que permeava era a do progresso, independente da perspectiva natural e ambiental. Como se os recursos pudessem ser usados pelo homem de uma forma indiscriminada, sem nenhum equilíbrio. “Temos uma perspectiva política, não partidária, no sentido de defender a boa relação da sociedade com o meio ambiente”, esclareceu.
Para ele, essa visão de um antropocentrismo destruiu o meio ambiente, ela causa a miséria e as guerras, que tem uma influência em um desequilíbrio ambiental. “Alguns governos e algumas pessoas já perceberam que foi a ação do homem que fez com que as coisas chegassem neste estágio, mas também é a ação do homem que vai minimizar o que já foi feito”, disse ele. Mário enfatiza que problemas relacionados à questões climáticas, por exemplo, são irreversíveis, e a luta neste momento é para que a situação não se agrave mais.
Por buscar um equilíbrio, a entidade já atuou em diferentes pautas sociais como, na campanha das Diretas Já, na Constituinte, e na Lei Orgânica, em diversas cidades da região.
Futuro
Paulo diz que a entidade incentiva o Fórum da Agenda 21, que foi o resultado da Rio 92. Ela tem o objetivo de trabalhar com todos os atores da sociedade, seja comércio, indústria, poder público, movimentos sociais, no sentido de discutir quais são as condições para melhorar a qualidade de vida da população. “No passado nós tínhamos uma presença mais nacional, mas nos últimos anos estamos trabalhando mais local: Agir localmente para mudar globalmente”, disse ele.
Mário explica que neste momento a entidade integra as discussões envolvendo os povos originários, que tem alguns atritos com outros setores da sociedade. Ele destaca que essas pessoas são consideradas “invisíveis” para sociedade. “É como se não tivessem a mesma humanidade e os mesmos direitos. Esse é um desafio muito importante para nós”, destacou.
Os diretores lembram que a sociedade recebe muito bem os imigrantes alemães, italianos, judeus, e todas as outras comunidades internacionais, mas não respeita quem estava aqui, o que muitas vezes resultou na dizimação de comunidades locais.
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Ao longo dos anos, a entidade já participou de incontáveis atividades de educação ambiental
Foto: Divulgação/ON
Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-53145042784323275372023-10-18T13:36:00.002-03:002023-10-18T13:36:28.386-03:00Sessão Solene 40 Anos GESP<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYTuSc6mta_FARlRCGAjwnld16zLp0z5oHaVAALuMxbKpzmiL0z5CBob0ss_iIuNCu0ZLP3_zdr0FJcN1ywen30nwxNXSUlzz7h51-fIIDl2BILvrZA7NZyT4-5IwRZigVbHaMdvD6wBualv7x9yHAbNZVzaS05rDnfKUQ8S59zlBHLEKdHoYx36rqffI/s526/393578307_698947565596039_737675757764160018_n.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="526" data-original-width="526" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYTuSc6mta_FARlRCGAjwnld16zLp0z5oHaVAALuMxbKpzmiL0z5CBob0ss_iIuNCu0ZLP3_zdr0FJcN1ywen30nwxNXSUlzz7h51-fIIDl2BILvrZA7NZyT4-5IwRZigVbHaMdvD6wBualv7x9yHAbNZVzaS05rDnfKUQ8S59zlBHLEKdHoYx36rqffI/s320/393578307_698947565596039_737675757764160018_n.jpg"/></a></div>
O GESP será homenageado na Câmara de Veradores de Passo Fundo nesta quarta-feira, 18, às 18h30min, proposição realizada pela Vereadora Eva Valéria Lorenzato.
Ao final da década de 1970, o GESP surgiu de uma consonância de ideias de dois movimentos: um movimento da comunidade, formado por estudantes secundaristas, comerciários, funcionários públicos, escoteiros, donas de casa, artistas, teatreiros, e outro, de estudantes universitários. Assim, um grupo muito heterogêneo começou a discutir e movimentar Passo Fundo, com concepções pacifistas, manifestações ambientalistas e ecológica e com atuação essencialmente política.
Em 21 de setembro de 1983, foi constituido oficialmente como Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas – o GESP.
O GESP é uma organização não governamental ecológica aberta a todas as pessoas, que atua principalmente no recebimento e encaminhamento de denúncias, na proposição de políticas públicas de meio ambiente, sociais e culturais, na educação ambiental e na conservação da natureza. Tem como missão lutar pela preservação de todos os seres, a partir de uma sociedade ecológica sustentável, socialmente justa, inserida numa filosofia pacifista, buscando a construção de um modelo alternativo de desenvolvimento e uma sociedade responsável.
Falar do GESP é falar da história do movimento ambientalista e ecológico de Passo Fundo e da construção das principais políticas ambientais do município.
Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1799208630257721111.post-77385067415323269712023-10-06T15:10:00.001-03:002023-10-06T15:10:08.420-03:00Semana Municipal e Interamericana da Água <div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9ubsh3VXNag-qh_oHF8-P-ZUsdoRigd56a8PRwY22idmrMVhe9xmYo3FKWIFcp0I1idaHD98tvTzV3gSU5ohHi4y5iGGZ02_hLmDwU1pgwf62KI2Lz_v9hR1JJqj47Hu-7AHOcStqNWJ57eAfRp9Ch0pV73OI7gPYCaceM7xhWQx8rzeXd_RiC_-PrCk/s805/image002.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="453" data-original-width="805" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9ubsh3VXNag-qh_oHF8-P-ZUsdoRigd56a8PRwY22idmrMVhe9xmYo3FKWIFcp0I1idaHD98tvTzV3gSU5ohHi4y5iGGZ02_hLmDwU1pgwf62KI2Lz_v9hR1JJqj47Hu-7AHOcStqNWJ57eAfRp9Ch0pV73OI7gPYCaceM7xhWQx8rzeXd_RiC_-PrCk/s400/image002.jpg"/></a></div>Grupo Ecológico Sentinela dos Pampashttp://www.blogger.com/profile/06795246969300858151noreply@blogger.com0